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Apresentação O Brasil tem testemunhado uma profusão de iniciativas governamentais (federais e estaduais), acadêmicas e empresariais ligadas à inovação desde os anos 90. Houve inclusive o estabelecimento de um novo marco institucional com a criação da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Pitce) e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e da entrada em vigor da Lei da Inovação, da Lei da Biossegurança e da chamada "Lei do Bem". Diante desse quadro, que revela o quanto a inovação tem despertado o interesse da sociedade, Glauco Arbix e Mario Salerno, dois professores da USP com carreiras diretamente vinculadas à temática, decidiram projetar um pólo aglutinador de competências e capaz de articular e desenvolver análises sobre o processo de inovação na economia brasileira. Assim surgiu o projeto do Observatório da Inovação e Competitividade, apresentado ao Conselho Deliberativo do IEA em março de 2007. O lançamento da iniciativa ocorreu em outubro do mesmo ano. Os parceiros do IEA no observatório são: a ABDI, vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Segundo Arbix, "a idéia é extrapolar a prática de estudos de caso e análises setoriais, possibilitando a interlocução qualificada no Brasil e com parceiros internacionais". Evidentemente, o observatório está conectado às diversas iniciativas acadêmicas sobre a questão, "mas seu eixo de atuação estará alinhado com a dinâmica empresarial e a busca de maior dinamização e competitividade da economia do país". A expectativa é de que o observatório possibilite o estabelecimento de laços mais consistentes com organizações federais e estaduais para que se construa um espaço de debates propositivos para a transformação da estrutura produtiva brasileira. Espera-se também que a iniciativa sirva para delinear rumos para o incentivo à inovação nas empresas e nas universidades, propiciando uma melhor qualificação do debate com base na economia do conhecimento e agregando diferentes visões sobre os processos de inovação, de P&D e de estímulo à competitividade brasileira. Arbix e Salerno definem o funcionamento do observatório como um guarda-chuva para os projetos que as instituições parceiras desejam desenvolver. Não há uma equipe permanente de pesquisadores. Os grupos são formados em função das necessidades de cada projeto. |