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saúde O Grupo de Estudos sobre Nutrição e Pobreza realiza no dias 6 e 7 de novembro a oficina "Educação para a Nutrição e para o Combate à Pobreza", que visa contribuir para a elaboração, discussão e proposição de políticas públicas destinadas à promoção da alimentação saudável, boa nutrição e combate à pobreza. O primeiro dia do evento será aberto ao público (leia programação abaixo) e terá transmissão ao vivo pela web em www.iea.usp.br/aovivo. O segundo dia será restrito a especialistas convidados, mas terá a parte da tarde (das 14 às 18h) transmitida ao vivo pela web. O encontro é destinado a pesquisadores universitários, representantes de ONGs, gestores governamentais (dos níveis federal, estadual e municipal) e representantes da indústria alimentícia. As inscrições para a programação aberta (6 de novembro) devem ser feitas em formulário no site do IEA. A oficina aprofundará o debate sobre as conclusões dos dois eventos anteriores realizados pelo grupo ("Simpósio Escola, Nutrição e Saúde. Desafios Contemporâneos", em 2003, e "Oficina de Diagnóstico e Soluções de Problemas Alimentares e Nutricionais no Brasil", em 2004). Neles, os temas analisados foram: a escola como promotora da alimentação saudável e boa nutrição (em todos os níveis e de variados modos, especialmente por meio de temas transversais, promoção do protagonismo juvenil, projetos de extensão universitária, entre outros); e como educar para a promoção de uma efetiva mudança de hábitos alimentares, saúde e qualidade de vida de forma a se obter o controle da desnutrição no país. A oficina partirá de um exemplo concreto: o programa “Eu Aprendi, eu Ensinei”. Esse programa foi realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome em ação conjunta com o Centro de Recuperação e Educação Nutricional (Cren) e Unifesp e visou a mudança de comportamento entre os jovens dentro do ambiente escolar. O projeto capacitou profissionais das escolas públicas estaduais de Minas Gerais e técnicos das Superintendências Regionais de Ensino. Os profissionais capacitados se tornaram multiplicadores e ao voltar para suas regiões envolveram a comunidade dentro e fora da escola para realização de atividades educativas e de promoção da saúde e da alimentação saudável. Os desafios que a próxima oficina pretende discutir são: como envolver os professores e profissionais na promoção de alimentação saudável de forma efetiva para a obtenção de resultados mensuráveis na saúde das crianças e adolescentes; o papel da cantina escolar nos hábitos alimentares; a escola como um dos ambientes que pode promover a exclusão social; e que tipo de educação ajuda a combater a pobreza e promove a mudança de comportamento na nutrição das crianças. O segundo dia da oficina terá a participação de 50 especialistas convidados, que formarão grupos para a discussão de vários temas, entre os quais: como multiplicar experiências positivas como a do programa "Eu Aprendi, Eu Ensinei"; como educar para a boa alimentação dentro da comunidade; como colocar nos programas escolares temas de alimentação e nutrição; como colocar no currículo das universidades temas sobre nutrição e promoção da saúde; como influenciar a indústria de alimentos; como educar para promover a inclusão social. A coordenação do segundo dia será de Luis Gaj, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. A oficina deverá resultar em propostas para ministérios e secretarias estaduais e municipais, indústria alimentícia, fundações, organismos internacionais, Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional e outras instituições, artigos para publicação e em brochura contendo as conclusões do encontro. LOCAL
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