O IEA
TEXTOS
EVENTOS
ESPECIAL

GRUPOS
BOLETIM
AO VIVO
SALA VERDE 

REVISTA
NOTÍCIAS
VÍDEOS
REDES 

Logo USP

fale conosco  |  onde estamos
 imprensa  |  english

Integrante da Ubias — University-Based Institutes for Advanced Study Network
Loading
Logo faixa vermelha
   

Boletim quinzenal do IEA/USP — nº 71 — 1ª quinzena de dezembro de 2005


   c&t
Ciência, tecnologia
   e desenvolvimento

   indústria
• A inovação tecnológica
   nas empresas brasileiras

   genômica
• Para melhor entender os vírus

    agenda
• Eventos abertos ao público

Edições anteriores:
www.usp.br/iea/contato

Solicite cadastro pelo
e-mail mbellesa@usp.br

Para cancelar o envio,
escreva RETIRAR no
ASSUNTO da resposta

Nota
Livro sobre ensino superior será lançado em março

Lembrete
Ser Ator no Brasil, conferência feita por Paulo Autran no IEA em 1988, e Arms Control and Military Power, dada por John Kenneth Galbraith em 1986, são os novos vídeos da Midiateca Online

   

    

c&t
Ciência, tecnologia e desenvolvimento

     


Eduardo Krieger, presidente da Academia Brasileira de Ciências

Eduardo Krieger, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC), abre a programação de eventos públicos do IEA em 2006 com a conferência "Perspectivas da Ciência e Tecnologia no Brasil", dia 8 de março, às 15h. (Haverá transmissão pela Internet.)

Para Krieger, houve um avanço significativo nas últimas décadas na produção científica e na formação de novos pesquisadores, consolidando-se a base científica indispensável para que o conhecimento seja efetivamente transformado em desenvolvimento do País. Segundo ele, a produção científica tem crescido a uma taxa média de 8% ao ano e o Brasil aparece bem cotado como destino de investimentos de transnacionais em pesquisa e desenvolvimento. Ele considera que é o momento de governo, academia e empresas se unirem para que o País utilize esses recursos de forma a transferir o conhecimento ao setor produtivo, de forma a aumentar a riqueza e melhorar a qualidade de vida dos brasileiros.

Livre docente pela Universidade de Medicina de Ribeirão Preto da USP, onde se aposentou em 1985, especialista em regulações da pressão arterial e hipertensão arterial, Krieger é presidente da ABC desde 1993. Desde os anos 60 participa de iniciativas e instituições dedicadas ao desenvolvimento da universidade e da ciência no País. Colaborou com a reforma da USP em 1968-1969, trabalhou em comissões do CNPq, Capes e Fapesp, foi presidente da Sociedade Brasileira de Fisiologia, primeiro presidente da Federação das Sociedades de Biologia Experimental e primeiro presidente da Sociedade Brasileira de Hipertensão. É um dos três editores que fundaram e dirigem o "Brazilian Journal of Medical and Biological Research". Há vinte anos trabalha com hipertensão no Instituto do Coração da Faculdade de Medicina da USP, onde dirige uma equipe multidisciplinar.

Mais: o evento acontece no Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374, térreo, Edifício da Antiga Reitoria, Cidade Universitária, São Paulo (mapa); informações: com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), telefone (11) 3091-1696.

        

    

indústria
A inovação tecnológica nas empresas brasileiras

     


Glauco Arbix, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Há fortes indícios de uma nova competitividade da indústria brasileira, a maioria deles relacionados com a ênfase empresarial cada vez maior na inovação tecnológica. O sociólogo Glauco Arbix, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e professor do Departamento de Sociologia da FFLCH/USP, tratará desses indícios na conferência "Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Industrial", dia 17 de março, às 10h. (Haverá transmissão pela Internet.)

Segundo Arbix, um dos indícios relevantes é o fato de a inovação e a diferenciação de produtos fazerem parte das estratégias competitivas de um conjunto de empresas que representa 25,9% do faturamento da indústria brasileira. Além disso, de acordo com pesquisa do Ipea, 23,1% das empresas que inovam e diferenciam produtos e 13,2% daquelas especializadas em produtos padronizados realizaram inovação para se adequar a normas e padrões internacionais. A pesquisa também aponta que as empresas que realizam inovação tecnológica possuem 16% mais chances de se tornarem exportadoras.

Para mais informações sobre o tema que será abordado na conferência, leia os arquivos:

. A Nova Competitividade da Indústria e o Novo Empresariado: Uma Hipótese de Trabalho, de Glauco Arbix e João Alberto De Negri, apresentado em seminário no Cebrap em maio de 2005;

. Inovações, Padrões Tecnológicos e Desempenho das Firmas Industriais Brasileiras, apresentação exibida por Glauco Arbix durante conferência no XVII Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos em maio de 2005;

. Inovação, via Internacionalização, Faz bem para as Exportações Brasileiras, de Glauco Arbix, Mario Sergio Salerno e João Alberto De Negri, apresentado no XVI Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos em maio de 2004.

Presidente do Ipea desde o início de 2003 e professor do FFLCH/USP desde 1998, Arbix foi professor da Unicamp e da Fundação Getúlio Vargas. Possui pós-doutorado na London School of Economics, Reino Unido, e foi pesquisador visitante no Massachusetts Institute of Technology (MIT), EUA, em 1999, e na School of Industrial and Labor Relations na Cornell University, EUA, em 1996. Entre suas áreas de interesse estão: inovações, padrões tecnológicos e desempenho das firmas brasileiras; trabalho e reestruturação produtiva; política industrial; e desenvolvimento regional e políticas públicas.

Mais: o evento acontece no Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374, térreo, Edifício da Antiga Reitoria, Cidade Universitária, São Paulo (mapa); informações: com Cláudia Regina (clauregi@usp.br), telefone (11) 3091-1666.

        

    

genômica
Para melhor entender os vírus

 


Paolo Zanotto, um dos coordenadores gerais da VGDN

Criada no final de 2000 pela Fapesp, a Rede de Diversidade Genética de Vírus (VGDN, na sigla em inglês) está entrando na fase de consolidação de resultados e redação de artigos sobre as pesquisas realizadas. Para falar dos trabalhos desenvolvidos nestes cinco anos do projeto, Paolo Zanotto, professor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e um dos coordenadores gerais da VGDN, fará no dia 22 de março, às 15h, a conferência "O Estudo da Diversidade Genética de Vírus no Estado de São Paulo". (Haverá transmissão pela Internet.)

A VGDN foi criada para o estudo da distribuição e variabilidade genética de quatro vírus: o HIV-1, tipo de vírus da Aids mais comum no Brasil; o HCV, agente causador da hepatite C; o hantavírus, que provoca uma intensa síndrome pulmonar; e o VRS (vírus respiratório sincicial), responsável por infecções nas vias respiratórias, especialmente em crianças. Esse estudo inclui a compreensão sobre a presença mais arraigada de determinadas variedades em certos locais e a incidência por estratificação socioeconômica da população. Para fazer o trabalho, a rede conta com 25 laboratórios distribuídos pelo Estado.

Coordenação
da VGDN

A Coordenação Geral da VGDN é composta por Paulo Zanotto, Edison Durigon, também do ICB/USP, e Eduardo Massad, da Faculdade de Medicina da USP.

Zanotto coordena a direção científica, inclusive a avaliação de objetivos e metas e a logística de atividades laboratoriais e computacionais. Durigon coordena a implementação de laboratórios de biossegurança fixos e móveis e Massad responde pelas questões de interação institucional, como por exemplo os contatos com a Secretaria de Saúde do Estado.

A rede tem também seis coordenadores de tarefas: Maria Inês Pardini (Unesp Botucatu) e leda Jamal (DST/Aids) colocaram a VGDN em operação com a tarefa relativa ao HIV-1, da qual continuaram responsáveis; João Renato Pinho e Isabel Guedes, do Instituto Adolfo Lutz, coordenam os trabalhos com o HCV; Eurico Arruda, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, responde pela tarefa do RSV; e Luis Tadeu Figueiredo, também da FMRP/USP, é o encarregado dos trabalhos sobre o hantavírus.

Segundo Zanotto, o trabalho desenvolvido pela VGDN está sendo ampliado para a o vírus da hepatite B e poderá contribuir significativamente em futuros projetos, como aqueles ligados às infecções virais relevantes para a agropecuária e até mesmo para a estruturação de um projeto de biodefesa nacional. Ele ressalta a importância desse trabalho diante do fato de que 50% das doenças emergentes (detectadas recentemente) em humanos e animais são de origem viral, com o restante sendo causado por bactérias, fungos e outros tipos de parasitas.

O desenvolvimento da VGDN propiciou outros resultados simultâneos às pesquisas sobre os quatro vírus iniciais. Em 2003, a rede teve participação fundamental no projeto - também coordenado por Zanotto - que concluiu o primeiro seqüenciamento genético de um vírus na América Latina, do vírus Baculovirus anticarsia, utilizado no controle biológico da lagarta da soja.

Convém lembrar ainda uma contribuição fundamental da rede: graças à sua implantação, foi criado em 2003 o primeiro Laboratório Nível de Biossegurança 3+ (NB3+) no Brasil, no ICB/USP, essencial para as pesquisas com vírus extremamente letais ao ser humano. Esse laboratório foi o primeiro de uma rede de 11 deles instalados no Estado (quatro NB3+ e sete NB3) e serviu como modelo para outros 12 construídos no resto do País.

Na busca de um entendimento cada vez mais avançado sobre o que são exatamente os vírus e como agem nos organismos, Zanotto estará em janeiro no Santa Fe Institute, no Novo México, EUA: "Um grupo de pesquisadores estará estudando os vírus como sistemas complexos. A concepção é de que eles funcionem como uma malha que transpassa organismos disseminando e incorporando material genético".

Professor do ICB/USP desde 2000, Zanotto é doutor em virologia pela Universidade de Oxford, Reino Unido. Graduou-se em biologia pela USP, especializou-se em virologia de insetos na Universidade Agrícola de Wageninguen, Holanda, e fez o mestrado em virologia molecular na Universidade da Flórida, EUA. Foi professor da Unifesp de 1997 a 2000 e pesquisador da Embrapa no biênio 1986/87. Suas linhas de pesquisa são: biologia molecular de baculovírus, cultura de tecidos de insetos, genética e evolução viral, genética quantitativa de HIV e biologia molecular de HIV. É co-autor de 35 artigos em periódicos especializados e de cinco capítulos de livros na área de virologia.

Mais: o evento acontece no Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374, térreo, Edifício da Antiga Reitoria, Cidade Universitária, São Paulo (mapa); informações: Sandra Codo (sancodo@usp.br), telefone 3091-1694.

        

    

agenda
Eventos abertos ao público

      

DEZEMBRO/2005

• Dia 22, 10h — Lançamento do nº 55 da revista Estudos Avançados, que contém o dossiê "América Latina"

MARÇO/2006

• Dia 8, 15h — Perspectivas da Ciência e Tecnologia no Brasil, conferência de Eduardo Krieger, presidente da Academia Brasileira de Ciências (ABC). Com transmissão pela Internet.

• Dia 17, 10h — Inovação Tecnológica e Desenvolvimento Industrial, conferência de Glauco Arbix, presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Com transmissão pela Internet.

• Dia 22, 15h — O Estudo da Diversidade Genética de Vírus no Estado de São Paulo, conferência de Paolo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP e um dos coordenadores gerais da Rede de Diversidade Genética de Vírus da Fapesp. Com transmissão pela Internet.

LOCAL: todos os eventos acontecem no Auditório Alberto Carvalho da Silva, IEA, Edifício da Antiga Reitoria, Cidade Universitária, São Paulo, SP (mapa).

         

    

Nota

 

Livro sobre ensino superior será lançado em março


Antonio Candido
é um dos participantes

O livro "Ensino Superior: Conceito & Dinâmica", co-edição IEA e Edusp, com apoio da Fapesp, será lançado em março. A obra reúne as participações de 18 pesquisadores na Temática Semestral Os Desafios do Ensino Superior no Brasil, realizada de novembro de 2004 a abril de 2005. O livro é composto dos seguintes textos:

. Prefácio — João Steiner e Gerhard Malnic
. Os Desafios do Ensino Superior no Brasil — Hernan Chaimovich
. A Universidade de São Paulo e a Questão Universitária no Brasil — Simon Schwartzman
. Pesquisa e Universidade — Carlos Henrique de Brito Cruz
. Eleições na Universidade — Jacques Marcovitch
. A Autonomia Universitária: Extensão e Limites — Eunice Durham
. Aspectos Jurídicos da Autonomia Universitária no Brasil — Nina Beatriz Stocco Ranieri
. Autonomia das Universidades Públicas — Roberto Leal Lobo e Silva Filho
. O Futuro da Pós-Graduação Brasileira — Francisco César de Sá Barreto
. Pós-Graduação: Egressos, Trabalho e Formação no País e no Exterior — Jacques Velloso
. Ensino de Massa: Do Artesanato à Revolução Industrial — Claudio de Moura Castro
. O Financiamento do Ensino Superior — Jacques Schwartzman
. Universidade:A Idéia e a História — Franklin Leopoldo e Silva
. Reminiscências sobre as Origens da USP — Antonio Candido
. O Futuro da Universidade Pública — Gerhard Malnic
. O que as Avaliações Permitem Avaliar — Otaviano Helene
. Avaliação Institucional de Universidade — Bernardete Gatti
. Diferenciação e Classificação das Instituições de Ensino Superior no Brasil — João Steiner

        

  

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitora: Suely Vilela
Vice-Reitor: Hélio Nogueira da Cruz

www.usp.br

INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS
Diretor: João Steiner
Vice-Diretor: Alfredo Bosi
Conselho Deliberativo: Alfredo Bosi, Ana Lydia Sawaya, Celso Grebogi, César Ades, Hernan Chaimovich, João Steiner, Luís Nassif e Yvonne Mascarenhas

www.usp.br/ieaiea@usp.br

contato,
Boletim quinzenal produzido pela Assessoria de Imprensa do IEA
www.usp.br/iea/contato
Redação e edição: Mauro Bellesa (jornalista responsável, MTb-SP 12.739)
mbellesa@usp.br 
Endereço: Av. Prof. Luciano Gualberto, Travesa J, 374, térreo, Edifício da Antiga Reitoria, Cidade Universitária, 05508-900, São Paulo, SP
Telefone: (11) 3091-1692
Fotos (a partir do alto): ABC, Ipea e Mauro Bellesa/IEA/USP.

Logo faixa vermelha
sobre o site