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Tribunal Penal Internacional é
O historiador francês
Lançamento de Estudos Avançados Alfredo Bosi é nomeado vice-diretor do IEA Notícias do IEA de São Carlos
Contexto: Betty Mindlin fala Tribunal
Penal Internacional é Genocídios, crimes de guerra e crimes contra a humanidade passarão a ser julgados por uma corte permanente, o Tribunal Penal Internacional (TPI). No dia 4 de junho, às 10h, Enrique Ricardo Lewandowski, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo e titular da Faculdade de Direito da USP, falará sobre o TPI na "Conferência do Mês" do IEA. Instituído em 1998 pela ONU por intermédio do Estatuto de Roma, o TPI dependia da ratificação do acordo por pelo menos 60 dos 139 países que o assinaram. Esse número foi atingido em 11 de abril. Atualmente, o número de participantes que ratificaram o acordo está em 67. O tribunal será instalado em Haia, Holanda, em 1º de julho e terá 18 juízes e um promotor-chefe. Entretanto, só passará a funcionar efetivamente em 2003, depois da negociação de um acordo entre os signatários e de sua institucionalização junto à ONU. Os EUA já declararam que não pretendem ratificar o acordo. Há a possibilidade de a Federação Russa também não fazê-lo. China, Índia e Paquistão não participam do Estatuto de Roma. Brasil, México, Austrália e Israel também ainda não o ratificaram. O
historiador francês O historiador e crítico francês Serge Gruzinski, diretor de pesquisa do CNRS e da École de Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris, estará no IEA em agosto para uma série de atividades. Ele trabalhou na Escola Francesa de Roma e depois, de 1975 a 1984, no México. Em 1985 lançou seu primeiro livro, "Les Hommes-Dieu du Mexique", e no ano seguinte o segundo, "La Colonisation de l'Imaginaire". Em 1990 foi a vez de "La Guerre des Images" e em 1991-93, junto com Carmen Bernard, publicou os dois volumes de "Histoire du Nouveau Monde", lançados em português pela Edusp em um volume ("História do Novo Mundo") em 2001. Além deste, há três outros livros de Gruzinski lançados no Brasil, pela Companhia das Letras: "A Passagem do Século 1480-1520" (1999), "Rio de Janeiro, Cidade Mestiça" - Gruzinski, Luiz Felipe de Alencastro e Tierno Monénembo participam com ensaios no livro, que contém 70 desenhos de Debret - (2001) e "O Pensamento Mestiço" (2001). Lançamento
de Estudos Avançados "Argentina e a Globalização" foi o tema da palestra de Aldo Ferrer no lançamento da edição n° 44 (janeiro-abril/2002) da revista Estudos Avançados no dia 14 de maio. Professor da Universidade de Buenos Aires e ex-ministro do Trabalho e da Economia da Argentina, Ferrer apresentou as idéias contidas em seu artigo e respondeu a questões de dois debatedores: Ricardo Seitenfus, da Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e Paulo Nogueira Batista Jr., professor visitante do IEA e professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, também autores de artigos sobre a Argentina presentes na edição. Interessados em adquirir o exemplar (R$ 18,00) ou fazer uma assinatura anual da revista (três edições por R$ 40,00) podem entrar em contato com Edilma Martins, e-mail estavan@edu.usp.br, telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442, fax (11) 3091-4306 e 3091-3926. Informações sobre todas as edições de Estudos Avançados, formas de pagamento e livrarias onde encontrá-la estão no site www.usp.br/iea/revista. PERMUTA - Instituições interessadas em propor permuta de publicação pela revista Estudos Avançados devem enviar, para análise, proposta nesse sentido acompanhada de exemplar da publicação. O endereço é: Instituto de Estudos Avançados da USP, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374, térreo, Cidade Universitária, 05508-900, São Paulo, SP. Leia a seguir trecho do artigo de Aldo Ferrer publicado no dossiê "Argentina" do nº 44.
Visão fundamentalista Aldo Ferrer No futuro, quando os historiadores explicarem a evolução da economia Argentina no último quarto do século 20 e princípios do 21, provavelmente perceberão que as medidas dispostas pelo ministro Cavallo em 1º de dezembro último fecham um ciclo inaugurado pelo ministro Martinez de Hoz em 2 de abril de 1976. Esta última data corresponde ao anúncio do programa econômico que instalou na Argentina a visão fundamentalista da globalização, segundo a qual o mercado é árbitro todo poderoso da atribuição de recursos e da distribuição do ingresso, e o Estado mero assegurador da ordem pública e do exercício irrestrito das perspectivas racionais dos atores econômicos. Em tais condições, um país como o nosso só pode realizar políticas adaptativas aos critérios dos mercados e deve renunciar a toda fantasia de construir seu próprio destino no mundo global. Qualquer desvio deste realismo periférico culminaria com a desordem, o desemprego e a pobreza. Com efeito, 25 anos depois o país vive o pior quarto de século de sua história econômica, com desemprego e pobreza sem precedentes, endividado ao limite da insolvência e com seus principais recursos transferidos a titulares não-residentes. Isso, não por desatender aos conselhos do neoliberalismo, mas precisamente por havê-los executado a todo custo. A crise enraíza-se nas péssimas respostas à globalização: paridade superavaliada, abertura indiscriminada, desnacionalização maciça, paralisia da política econômica em um mundo em que todas as variáveis mudam. Isto destruiu a competitividade da economia Argentina e boa parte do tecido industrial, deprimiu a poupança e gerou um déficit gigantesco dos pagamentos internacionais. O Estado instrumentalizou políticas para gerar enormes rendas especulativas, desfinanciar o orçamento e sustentar a pior das corrupções: dilapidar, por delegação, o patrimônio argentino e empobrecer a maioria. Alfredo Bosi é nomeado vice-diretor do IEA Ex-diretor do IEA e titular de literatura brasileira da FFLCH-USP, Alfredo Bosi foi nomeado pelo reitor Adolpho José Melfi vice-diretor do Instituto para os próximos quatro anos. Bosi foi diretor do Instituto de 1998 a 2001 e anteriormente ocupou o posto de vice-diretor. Editor da revista Estudos Avançados desde 1989, já coordenou várias equipes de pesquisa e programas especiais do Instituto. No momento também preside a Comissão de Ética da USP, sediada no IEA. Notícias do IEA de São Carlos HOMENAGEM A JOSÉ REIS O IEASC organizará um simpósio "in memoriam" do maior divulgador da ciência no Brasil: o médico, microbiologista e jornalista científico José Reis, que morreu no dia 16 de maio, aos 94 anos.
11 de junho, 16h "Pesquisa Agrícola e Cooperação na Arena Internacional: Desafios e Oportunidades", com Sílvio Crestana, da Embrapa.* 17 de junho, 10h30 "Instituto Fábrica do Milênio: um Modelo para o Desenvolvimento da Indústria Brasileira", com João Fernando Gomes de Oliveira, do Instituto Fábrica do Milênio.** Locais: * Auditório da Embrapa Instrumentação Agropecuária, Rua 15 de novembro, 1.452, São Carlos; ** Auditório do IEASC, Av. Trabalhador São-Carlense, 400, São Carlos. Mais: informações complementares sobre essas e outras atividades do IEASC podem ser obtidas com Rosemari ou Graziela, através do telefone (16) 273-9177, fax (16) 273-9176 ou e-mail ieasc@sc.usp.br. O site do IEASC é www.cisc.sc.usp.br/ieasc. Contexto:
Betty Mindlin fala sobre Todos os domingos, às 10h30, a rádio USP FM (93,7) transmite o programa Contexto. Nele são entrevistados professores visitantes, conferencistas convidados e outros pesquisadores integrantes das equipes interdisciplinares de pesquisa do IEA e apresentadas notícias sobre projetos, eventos e publicações do Instituto. O programa é produzido e apresentado pela jornalista Sandra Codo. No próximo Contexto: 2 de junho A antropóloga Betty Mindlin, comenta seu artigo "O Fogo e as Chamas dos Mitos", presente no dossiê "Queimadas" do nº 44 da revista Estudos Avançados (janeiro-abril/2002), lançado no dia 14 de maio. Seu artigo trata de vários mitos dos índios brasileiros sobre a origem do fogo. UNIVERSIDADE
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