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Boletim
quinzenal do IEA/USP nº 53 1º a 15 de março
de 2005 |
SEMESTRAL FUTURO |
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NOTAS |
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LEMBRETE |
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ENSINO SUPERIOR |
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Autonomia, expansão, governança, Depois de uma primeira fase em novembro, quando foram realizados quatro seminários sobre o sistema universitário, massificação do ensino superior, autonomia e pesquisa na universidade, a Temática Semestral "Os Desafios do Ensino Superior no Brasil" tem continuidade em março e abril com mais cinco encontros, novamente dedicados a temas estruturais para a definição de políticas que levem ao aprimoramento do ensino superior do País. O primeiro seminário desta segunda fase será no dia 8 de março, às 10h, com conferência de Jacques Marcovitch, ex-reitor da USP, sobre Eleições na Universidade. O ciclo será encerrado com um "workshop" na segunda quinzena de abril ( veja texto abaixo ). Os outros temas da segunda fase são sistema de pós-graduação, destino dos pós-graduados, financiamento do ensino superior e o conceito de universidade. Além do conferencista, cada seminário conta com a participação de dois debatedores e um moderador. Além do texto de Marcovitch, estão disponíveis online as conferências de Simon Schwartzman, Claudio de Moura Castro e Eunice Durham, realizadas em novembro. Os textos das demais conferências também serão publicados no site oportunamente. Ainda este ano, as conferências e os debates serão editados na forma de livro. A coordenação dessa Temática Semestral é de Gerhard Malnic, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) e ex-diretor do IEA. ELEIÇÕES PÓS-GRADUAÇÃO TRABALHO FINANCIAMENTO CONCEITO Os seminários são abertos a todos os interessados. Solicita-se que os interessados confirmem presença com Inês Iwashita pelo e-mail ineshita@usp.br ou pelos telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442. WORKSHOP DISCUTIRÁ PROPOSTA FEDERAL Na segunda quinzena de abril, o IEA realiza um "workshop" de encerramento da Temática Semestral "Os Desafios do Ensino Superior no Brasil". Serão dois dias de debates, com a participação de pesquisadores de várias universidades, parlamentares, representantes de entidades do setor, de associações científicas e de organismos governamentais. A data do evento e a programação completa serão anunciadas em breve no site do Instituto e neste boletim. A programação terá: no primeiro dia, de manhã, exposições sobre a proposta de reforma universitária do governo federal e sobre as principais idéias discutidas na Tematica Semestral do IEA; à tarde começarão as mesas redondas para o debate de aspectos da proposta governamental, sendo que as duas primeiras serão sobre "Acesso à Universidade" e "Governança na Universidade"; no segundo dia serão realizadas mais quatro mesas-redondas: "Estrutura Curricular", "Diversidade Institucional", "Pesquisa na Universidade" e "Avaliação na Universidade".
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SEMESTRAL |
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A dinâmica das atividades da temática ainda será detalhada por Furtado. De qualquer forma, a estratégia de execução levará em conta três fatores: como envolver a USP de forma abrangente em estudos sobre inovação de forma a tornar essa questão pervasiva a diversas áreas do conhecimento; de que maneira possibilitar o intercâmbio mais produtivo com grandes competências internacionais no setor (algumas possibilidades são a vinda de professores visitantes por períodos curtos ou a realização de um grande seminário internacional); e, finalmente, sedimentar os trabalhos que Furtado e sua equipe têm realizado no Observatório de Estratégias para a Inovação. OUTRAS TEMÁTICAS
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FUTURO |
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No final de janeiro, depois de seis meses de trabalhos, o IEA cumpriu a última etapa de sua participação no Projeto Brasil 3 Tempos, quando encaminhou ao Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE, ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia) o sexto documento de que fora encarregado, com uma avaliação dos 50 temas estratégicos para o País nos próximos 17 anos. Esses temas foram estabelecidos a partir das análises de nove equipes de especialistas de várias instituições brasileiras, entre elas o IEA.
Para Geraldo Forbes, coordenador-geral da equipe do Instituto, a participação do IEA representa uma reafirmação de prestígio do Instituto como órgão de reflexão sobre políticas públicas: "O Brasil 3 Tempos é muito importante para o País, sobretudo por se caracterizar como um projeto de Estado e não um projeto de um partido ou de um governo. Aliás, essa foi uma das razões de o IEA ter aceito o desafio de atuar no trabalho". Forbes destaca que o projeto é fundamental para se pensar as rotas para o futuro do País, inclusive para a identificação dos rumos que não devem ser tomados. "Com um projeto desse tipo é possível mapear os problemas que requerem medidas adequadas em educação, saúde, meio ambiente e em muitas outras áreas. Não há a pretensão de definir caminhos específicos, mas apontar direções que interessam ao País." Idealizado pelo Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) e operacionalizado pelo CGEE, o projeto tem coordenação de cinco ministérios: Casa Civil, Secretaria Geral da Presidência da República, Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica, Secretaria do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e Secretaria de Coordenação Política e Assuntos Institucionais. Agora será efetuada uma consulta a 50 mil pessoas sobre os 50 temas estratégicos. Através dessa consulta pelo método Delphi e da convergência de opiniões, bem como da aplicação de uma matriz de impactos cruzados, essa fase tentará estruturar, por grau de probabilidade, os cenários prospectivos para 2007, 2015 e 2022. Forbes acredita que a consulta ajude a despertar o interesse do público pela discussão e elaboração de políticas públicas. Os 50 temas estratégicos foram definidos a partir de um processo que, inicialmente, relacionou cerca de mil "fatos portadores de futuro" (fatos reais, presentes na atualidade e com forte potencial de interferir na construção do futuro), definidos pelas nove equipes do projeto, que trabalharam sobre sete dimensões: Institucional, Global, Econômica, Sociocultural, do Conhecimento, Ambiental e Territorial. Forbes ressalta que os trabalhos feitos pelo Instituto não apresentaram dificuldades excepcionais, apenas aquelas comuns para a montagem de uma equipe qualificada. Uma condição foi a de que os participantes não trouxessem suas simpatias políticas e partidárias para dentro do projeto, da mesma forma que os responsáveis governamentais não poderiam impor suas posições. A equipe do IEA inovou ao realizar por conta própria duas rodadas Delphi, com consultas a 222 especialistas, que responderam a um questionário via Internet. Isso deve-se ao fato de a equipe estar familiarizada com essa técnica e à facilidade de uma parceria com a equipe do professor James Wright, da FEA/USP e coordenador do Profuturo (Programa de Estudos do Futuro), especialista na técnica e coordenador metodológico dos trabalhos no IEA. O método Delphi de prospecção de cenários é considerado o mais moderno existente e é utilizado há vários anos por organizações públicas e privadas, inclusive grandes companhias internacionais. O IEA pretende ampliar as discussões que realizou sobre as Dimensões Institucional e Global para o Projeto Brasil 3 Tempos. O objetivo é refinar as análises e contemplar aspectos que não caberiam no trabalho de que foi incumbido. Mais: leia outras informações sobre o Projeto Brasil 3 Tempos - e sobre a participação do IEA - nas edições 47 e 52 de contato, (www.usp.br/iea/contato); informações gerais sobre os fundamentos e objetivos do projeto estão em www.planalto.gov.br/secom/nae.
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Notas |
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De 6 a 10 de novembro, no Blue Tree Convention Ibirapuera, em São Paulo, acontecerá a II Conferência Regional sobre Mudanças Globais: América do Sul, organizada pela Área de Ciências Ambientais do IEA. Os principais temas do evento serão: Variabilidade e Mudanças Climáticas: Passado, Presente e Cenários Futuros, Mudança Climática Regional e Ecossistemas Terrestres e Aquáticos, Impacto do Uso do Solo e Mudanças de Cobertura do Solo, Modelagem do Clima Regional e da Evolução dos Ecossistemas, Saúde e Mudanças Globais, Mudanças Globais e Impactos na Energia e no Gerenciamento da Água, Mudanças Globais e a Percepção da Sociedade, Relações Internacionais e Mudanças Globais e Aspectos Econômicos das Mudanças Globais. Mais detalhes sobre a conferência e formas de participação serão divulgados em breve, quando for implementado o site do encontro. Grupo participa de encontro da ONU sobre nutrição Ana Lydia Sawaya, coordenadora do Grupo de Estudos sobre Nutrição e Pobreza do IEA, e Gisela Solymos, integrante do grupo, foram convidadas a participar da 32ª Sessão do Comitê Permanente de Nutrição da ONU, que acontecerá de 14 a 18 de março, em Brasília, DF. O comitê é composto por agências da ONU, governos e ONGs. As sessões são encontros científicos anuais onde se discutem estratégias para a melhor coordenação das políticas públicas em nutrição, aliadas ao direito humano à alimentação adequada. Mais informações sobre a 32ª sessão do comitê estão em http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao/evento/scn/index.php . Ex-presidente da Colômbia fez conferência em fevereiro Na tarde de 28 de fevereiro, o Auditório Alberto Carvalho da Silva, na sede do IEA, ficou lotado com professores e estudantes de vários cursos da USP, integrantes de outras universidades e representantes de empresas que compareceram para assistir a conferência de Ernesto Samper ( foto ), ex-presidente da Colômbia (1994-1998). Samper falou sobre "Processos de Globalização e Governabilidade nos Países da América Latina". O evento teve como debatedores Maria Hermínia Tavares de Almeida e Rafael Villa, professores do Departamento de Ciência Política da FFLCH/USP. A moderação foi de João Steiner, diretor do IEA.
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ESTUDOS AVANÇADOS contato,
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