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. Fernando Henrique Cardoso fará conferência .
Estudos Avançados n° 50 será lançada dia 13 de maio . O Futuro da Universidade Pública, . Agenda de eventos nota LEMBRETEBRETE
Fernando Henrique Cardoso fará conferência "Desafios da Ordem Internacional" é o tema da conferência que Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República e professor emérito da USP, fará dia 5 de maio, às 10h, no Auditório FEA 5, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Cidade Universitária, São Paulo. O evento é a "Conferência do Mês" do IEA. ATENÇÃO
Estudos Avançados n° 50 No dia 13 de maio, às 17h30, na Sala do Conselho Universitário da USP, será lançado o n° 50 da revista "Estudos Avançados", que contém o dossiê "O Negro no Brasil". Com 29 textos, de 31 autores, o dossiê apresenta um extenso e diversificado painel com análises e dados socioeconômicos, históricos, culturais e genéticos sobre a população negra brasileira. As lutas contra a discriminação e as medidas de ação afirmativa também são debatidas . O evento é aberto a todos os interessados e terá palestra de Arany Santana, secretária da Reparação de Salvador, e participação de José de Souza Martins (FFLCH/USP), que prestará uma homenagem ao sociólogo Octavio Ianni, recentemente falecido e colaborador do dossiê. O conjunto de textos é aberto com uma das últimas entrevistas concedidas por Ianni, seguida de seu artigo "Dialética das Relações Socias". Mais: "Estudos Avançados" nº 50, 408 páginas, R$ 20,00. A Sala do Conselho Universitário fica na Rua da Reitoria, 109, Cidade Universitária, São Paulo. A assinatura anual da revista (três edições) custa R$ 50,00. Mais informações em www.usp.br/iea/revista, pelo e-mail estavan@usp.br ou telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442. SUMÁRIO DO N° 50 O NEGRO NO BRASIL POLÊMICAS DISCURSO CATÁLOGO
ARTIGO Gerhard Malnic Até a década dos 60, a grande maioria das universidades brasileiras era constituída pelas universidades públicas, estaduais e federais. As particulares, basicamente confessionais e filantrópicas, eram minoria. Hoje a maioria dos alunos (75 a 80%) estuda em faculdades particulares, mas boa parte da ciência brasileira continua a ser feita nas escolas públicas. A atual discussão sobre o papel e o futuro das universidades federais deve levar em conta essa realidade. É reconhecido em todo o mundo que a função das universidades não é somente a formação de profissionais, mas também a criação de conhecimento, principalmente porque essa criação mantém os professores atualizados e capazes tanto de transmitir conhecimento quanto de dar uma verdadeira formação aos seus alunos. As condições necessárias para a criação de verdadeiras universidades, isto é, regime de tempo integral, pós-graduação, criação de infra-estrutura adequada para pesquisa (laboratórios, bibliotecas, biotérios, oficinas especializadas, apoio técnico) e perspectivas adequadas de progressão na carreira são encontradas e apoiadas mais amplamente nas universidades públicas. Se quisermos manter universidades que mereçam esse nome temos que apoiar as universidades públicas em geral, tanto estaduais como federais. Mesmo que elas sejam caras de manter e responsáveis por só 20 a 30% da formação de profissionais de nível superior do País? Certamente, mesmo nessas condições, pois elas concentram setores exponenciais nas áreas de ciência e cultura e servirão para fecundar os demais setores, particularmente o ensino superior particular. Mas não basta só se lamentar e cobrar mais apoio às universidades públicas. Há nelas algumas limitações e dificuldades que devem ser discutidas abertamente e combatidas com eficiência. Uma questão da maior importância para as universidades é a luta pela autonomia, não só acadêmica, mas também financeira. A vantagem de poder estabelecer uma política própria de gestão de pessoal, de salários, de equilíbrio entre gastos com pessoal, investimentos e manutenção é enorme. A própria carreira acadêmica necessita de aperfeiçoamento federais. Atualmente , é comum que um novo docente seja contratado já com o doutorado completo, o que lhe dá o nível de professor adjunto nas federais, praticamente o nível terminal da carreira, pois o nível de professor titular é alcançado por poucos, pois depende de criação de cargos. Assim, a grande maioria de professores não tem praticamente oportunidade de progresso na carreira. Torna-se necessária a criação de um passo intermediário entre o atual professor adjunto e o titular. Nosso sistema de pós-graduação tem sido elogiado quanto a sua eficiência, não só no País mas também no Exterior. Tem conseguido elevar acentuadamente a formação de mestres e doutores, que precisam ser utilizados tanto nas próprias universidades quanto nos centros de pesquisa - infelizmente ainda muito escassos - das indústrias. Portanto, o fortalecimento das universidades públicas é essencial para dar um sentido prático à pós-graduação, a fim de melhor aproveitar o excelente contingente humano que é formado. Reavaliações criteriosas e permanentes do corpo docente poderiam resultar inclusive na exclusão daqueles que não se adaptarem à proposta definida para a universidade pela sociedade, liberando assim novas vagas para jovens que melhor se adaptem ao projeto proposto. Outro sistema essencial para a pesquisa nas Universidades e que pode ser considerado um sucesso parcial é o de apoio à ciência e tecnologia, que inclui tanto mecanismos federais, como o CNPq, a Capes e a Finep, como estaduais, incluindo aí as FAPs (Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados). Têm surgido críticas em relação a alguns aspectos do sistema. No entanto, ele tem se revelado melhor que qualquer outro e é utilizado em muitos países do primeiro mundo e da América Latina. Versão condensada de artigo do professor Gerhard Malnic. A íntegra do texto pode ser lida na página www.iea.usp.br/iea/ensinosuperior/artigomalnic.html. Malnic é professor titular de fisiologia do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, presidente da Federação de Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe) e ex-diretor do ICB e do IEA.
Agenda de eventos . 26 de abril, 10h . 26 de abril, 14h . 27 de abril, 10h . 28 de abril, 15h . 28 de abril, 17h 5 de maio, 10h . 13 de maio, 17h30 . 19 de maio, 17h . 8 de junho, 10h . 30 de junho, 15h Mais: informações podem ser obtidas por meio dos telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442 e do e-mail iea@usp.br.
Nota Filósofa do Collège de France estará no IEA dia 26 de abril "Embriões, Células-Tronco e Terapias Celulares: Questões Filosóficas e Antropológicas" é o título da conferência que a filósofa Anne Fagot-Largeault fará no dia 26 de abril (segunda-feira), às 10h, no Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA. O evento será em francês. No dias 20 e 23 de abril, Fagot-Largeault fez duas conferências no Departamento de Filosofia da FFLCH/USP: "A Introdução na Medicina de Técnicas Ordenadas da Genética Conduziu a uma Ruptura Antropológica?" e "Epistemologia, Ética, Filosofia da Natureza: Fazendo Filosofia das Ciências Hoje". A vinda da filósofa foi propiciada pela Cátedra Claude Lévi-Strauss, convênio entre a USP e o Collège de France, onde ela é titular da cátedra de Filosofia das Ciências Biológicas e Médicas. No dia 29 de abril, às 14h, ela dará conferência em Florianópolis, na Universidade Federal de Santa Catarina.
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