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. Mudança global de clima é tema de ciclo de palestras . Lançamento da revista Estudos Avançados 48 será dia 11 . Desnutrição e preconceito na escola . Agenda de eventos pblicos notas LEMBRETE
Mudança global de clima "A Evolução do Regime Internacional sobre Mudança Global do Clima" é o tema do ciclo temático de palestras que o astrogeofísico Luiz Gylvan Meira Filho (foto)faz nos dias 16, 17, 18 e 22 de setembro, das 17 às 19h. O ciclo destina-se a proporcionar atualização sobre o tema para profissionais graduados e demais interessados na em ciências ambientais.
Há 50 vagas e a taxa é de R$ 20,00. As inscrições podem ser feitas até o dia 15 de setembro, das 9 às 12h e das 14 às 17h, no IEA, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374, térreo, Cidade Universitária, São Paulo, SP (mapa). Temas Dia 16 – Conceitos básicos sobre mudança global do clima. Resumo do conhecimento científico atual e opções disponíveis – inação, adaptação, mitigação (e mitigação postergada por meio do desenvolvimento de tecnologia). Estrutura conceitual da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança de Clima e do Protocolo de Kyoto. Caráter dinâmico do protocolo. Síntese história das negociações da convenção. O Mandato de Berlim e o Protocolo de Kyoto. A evolução do regime. Conceituação do problema de repartição de ônus. O aspecto de responsabilidade e capacidade de reação. Princípio da responsabilidade comum, porém diferenciada. Critérios para a diferenciação de compromissos: contração e convergência, poluidor-pagador, satisfação relativa, "grand-fathering". As discussões atuais sobre a evolução do regime internacional além do Protocolo de Kyoto. O papel político dos grandes reservatórios de carbono –fóssil, biosfera e oceanos – e suas implicações para o Brasil. Dia 17 – Os aspectos econômicos da tomada de decisão na área de mudança de clima, e decisão ótima sob o ponto de vista global e nacional. O estudo da mudança de clima envolve a consideração das perdas associadas aos danos causados pela mudança de clima e custos das medidas de adaptação para a diminuição de tais danos, por um lado, e os custos de mitigação, ou seja, da diminuição das emissões líquidas antrópicas de gases de efeito estufa. A decisão ótima consiste na maximização da função utilidade que leva em conta as perdas (por danos e adaptação) e os custos (de mitigação), e ainda o fator de aversão ao risco do decisor. A defasagem no tempo entre a causa da mudança do clima (emissões) e o efeito (perdas) requer que o fator de aversão ao risco seja considerado como uma função do tempo. A consideração dos aspectos econômicos é necessariamente diferente para o mundo como um todo e para cada país. O problema da negociação de um regime global sobre mudança de clima como um problema de repartição de ônus entre os países. Critérios sugeridos para a repartição de ônus. A proposta brasileira de repartição de ônus de acordo com a responsabilidade objetiva de cada país. Dia 18 – O problema da atribuição em mudança de clima tem um papel central na formulação de políticas públicas e nas negociações. O clima, definido como as estatísticas dos elementos que descrevem o estado do sistema climático – atmosfera, oceano e biosfera – é uma função do tempo. O clima apresenta variações internas decorrentes da natureza caótica do sistema dinâmico, a chamada variabilidade climática, e aquelas resultantes de mudanças no forçamento externo. Estas últimas incluem fatores naturais, como variações solares e vulcânicas e aerossóis e o aumento da concentração de gases de efeito estufa. Destes, muitos, mas nem todos, são objeto de regulamentação na convenção – os clorofluorcarbonos não são controlados pelo Protocolo de Montreal. O problema de atribuição de mudança de clima consiste em separar a contribuição das emissões de gases de efeito estufa, especialmente aqueles incluídos na convenção. Sob o ponto de vista de políticas públicas, o problema de atribuição da mudança de clima é o de determinar a contribuição de uma fonte, definida pelas suas emissões de certos gases durante um período especificado de tempo, para a mudança. O problema é abordado em termos de uma solução de perturbação em um modelo o mais simplificado possível de clima, ainda mantendo explicitamente a dependência funcional do clima em relação às emissões, inclusive com a sua dependência temporal. Dia 22 – A atribuição de mudança de clima a uma fonte é explorado por meio de uma solução numérica de perturbação do modelo simplificado do clima. É feito um tratamento explicito das não-linearidades nos termos forçantes, bem como dos termos forçantes que não são objeto de atribuição, como a variação solar e a atividade vulcânica, bem como os gases de efeito estufa não incluídos na convenção e os aerossóis. É apresentada uma solução analítica aproximada por séries de potência. É sugerida uma representação em outra base de funções que são soluções do problema de difusão em caixas, o qual pode ser usado para representar tanto o ciclo de carbono quanto o aquecimento em si. São apresentados dados sobre a sensibilidade da solução em relação ao cenário de emissões adotado. São feitas considerações sobre o uso da solução do problema de atribuição da mudança do clima a formulações sobre a repartição do ônus entre os países – o princípio do poluidor-pagador da proposta brasileira de 1997, bem como a avaliação de políticas e medidas de mitigação da mudança de clima sob o ponto de vista de sua eficácia. Por último, é demonstrado que o conceito de um potencial de aquecimento global é um caso particular do problema mais geral de uma métrica global da mudança de clima e são propostas outras variantes como um potencial de temperatura global e potenciais de política global de aquecimento e de temperatura. O palestrante Nascido em Olinda, Pernambuco, Meira Filho tem 61 anos. Graduou-se em engenharia eletrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e obteve seu Ph.D. em astrogeofísica na Universidade do Colorado, EUA. Co-presidente do Grupo de Trabalho I (Aspectos Científicos) do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPV), Meira Filho também preside o Grupo de Negociação do Artigo 3 (Metas de Redução de Emissões dos Países industrializados), o Grupo de Negociação do Artigo 12 (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) e o Painel sobre Metodologias de Linhas de Base da Junta Executiva do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, além de integrar a Junta Executiva do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, todos grupos e juntas do Protocolo de Kyoto. É também co-presidente do Grupo de Trabalho VI (Meteorologia e Sensoriamento Remoto) do Comitê para a Pesquisa Espacial (Cospar) do Conselho Internacional de Uniões Científicas. De 1965 a 1992, foi pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De 1994 a 2001, presidiu a Agência Espacial Brasileira. No biênio 2001-2002, foi secretário de Políticas e Programas de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia. Mais: informações com Alice Perran (perran@usp.br), telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442.
Lançamento da revista Tendo como destaque principal o dossiê "Fome e Desnutrição", será lançado no dia 11 de setembro, às 17h, no IEA, o n° 48 da revista Estudos Avançados. A edição traz também a segunda parte do dossiê "São Paulo", com artigos sobre Habitação, Transporte, Saúde e História, e três textos sobre a Área de Livre Comércio das Américas (Alca). A edição tem 350 páginas e seu preço é de R$ 20,00. Estudos Avançados é uma publicação quadrimestral do IEA dedicada ao debate científico e cultural e à apresentação de dossiês multidisciplinares sobre questões de relevância nacional, principalmente sobre aspectos da realidade brasileira para os quais a formulação de políticas publicas pode contribuir de maneira decisiva para o desenvolvimento social e econômico do País. Mais: informações sobre todas as edições e formas de aquisição de exemplares e assinaturas estão no site www.usp.br/iea/revista. Se preferir, entre em contato com Edilma Martins pelos telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442 ou e-mail estavan@edu.usp.br. Sumário do nº 48 EDITORIAL FOME
E DESNUTRIÇÃO SÃO
PAULO II A
ALCA E O BRASIL HOMENAGEM CRIAÇÃO
/ POESIA
Desnutrição e preconceito na escola Sandra Maria Sawaya (foto), professora da Faculdade de Educação (FE) da USP e integrante do Grupo de Estudos sobre Nutrição e Pobreza do IEA, faz a palestra "Desnutrição e Preconceito: Algumas Reflexões sobre Educação e Classes Populares" no dia 12 de setembro, às 10h, no IEA. Na palestra, Sawaya discutirá a pertinência das afirmações sobre supostas conseqüências da desnutrição sobre o desenvolvimento infantil e sobre a escolarização das crianças pobres. Segundo ela, algumas dessas suposições, presentes nos discursos e nas ações de profissionais de saúde e educação, têm sido alvo de inúmeras críticas, que as consideram baseadas em afirmações sem sustentação científica. Ela diz que essas suposições apenas encobrem as dificuldades geradas nas próprias instituições de ensino e saúde, além de funcionarem como mecanismos de exclusão escolar através da patologização e da medicalização dos problemas escolares, centrando-os exclusivamente nas crianças pobres e com supostas deficiências cognitivas. Especialista em psicologia da educação, Sawaya é professora do Departamento de Filosofia da Educação e de Ciências da Educação da FE-USP. Mais: informações com Marilda Gifalli (mgifalli@usp.br), telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442.
Agenda de eventos pblicos •
2 e 3 de setembro, 14h •
11 de setembro, 17h •
12 de setembro, 10h •
16, 17, 18 e 22 de setembro, 17h •
29 de setembro a 1º de outubro, 19h Local: os eventos acontecem no Auditório do IEA – Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa J, 374, térreo, Cidade Universitária, São Paulo, SP (mapa) –, com exceção do colóquio "Roland Barthes: o Saber com Sabor", que será realizado no Centro Universitário Maria Antonia, R. Maria Antonia, 294, Centro, São Paulo, SP. Mais: informaes pelos telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442 e e-mail iea@edu.usp.br.
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