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Livro sobre água ganha edição atualizada Estudos Avançados n° 47 terá dossiê sobre São Paulo Relatório sobre proposta da OMC para o ensino superior
Os programas da Cidade do Agenda de eventos abertos ao público NOTAS
Livro sobre água ganha edição atualizada Diante do sucesso alcançado pela primeira edição e a necessidade de incorporar novos dados e sugestões de leitores, foi lançada no final de 2002 a segunda edição do livro "Águas Doces no Brasil: Capital Ecológico, Uso e Conservação", que tem organização e coordenação científica de Aldo Rebouças, Benedito Braga e José Galizia Tundisi. Revista e ampliada e com 704 páginas, a edição contém 22 artigos de 31 especialistas em diversas áreas vinculadas direta ou indiretamente ao uso e conservação dos recursos hídricos do país. No dia 17 de março, às 17h, a edição será lançada no IEA. A obra recebeu um novo capítulo, que atualiza a abordagem a partir dos fatos ocorridos desde o lançamento da primeira edição, caso da criação da Agência Nacional das Águas (ANA) por meio da Lei nº 9.984/00, cujo objetivo é implementar o Sistema Nacional de Recursos Hídricos. Alguns dos autores revisaram seus textos e a edição final contou com uma leitura técnica de todo o livro feita por Wagner Costa Ribeiro. As águas doces compreendem chuvas, águas superficiais - fluxos dos rios, lagoas, áreas encharcadas - e águas subterrâneas, além de suas interações com o ambiente natural e com o ambiente antrópico. Praticamente todos os aspectos ligados às águas doces são debatidos no livro, entre eles as questões econômicas, saneamento básico, aspectos institucionais e jurídicos, necessidade de monitoramento, questões culturais e aproveitamento turístico. O lançamento da segunda edição no dia 17 de março coincide com o período em que se realiza em Kyoto, Japão, o III Fórum Mundial da Água, nos dias 16 a 23. E no dia 22 de março é comemorado o Dia Mundial da Água, que este ano terá um significado especial, pois a Unesco declarou 2003 o Ano Internacional da Água Doce. Águas Doces no Brasil - Capital Ecológico, Uso e Conservação. Organização e coordenação científica de Aldo Rebouças, Benedito Braga e José Galizia Tundisi. Escrituras Editora, 2002, 2ª edição, 704 páginas, R$ 80,00. Se não for encontrado nas livrarias, o livro pode ser adquirido também no IEA, com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442. Museu de Ciências apresenta projeto de exposição sobre água Em seguida ao lançamento do livro "Águas Doces no Brasil", haverá a apresentação do projeto da exposição "Água: uma Viagem no Mundo do Conhecimento", primeira atividade do Museu de Ciências da USP. Será uma mostra de painéis com os principais conceitos que orientaram a elaboração do projeto, desenvolvido por docentes e profissionais de museu de diversas unidades e órgãos da Universidade e pela equipe do Museu de Ciências. O objetivo dessa primeira exposição é demonstrar a viabilidade do modelo de rede museológica adotado para o Museu de Ciências. A exposição também será mais uma oportunidade de a USP dialogar com a sociedade numa atividade de extensão integradora dos conhecimentos e acervos da instituição. A opção nessa experiência-piloto é o formato de exposição itinerante que percorrerá todos os campi da USP, para que haja um participação ampla de diferentes públicos. A exposição apresentará de forma criativa o tema da água como geradora e mantenedora da vida. Na forma em que foi planejado o espaço expositivo, o visitante integra-se ao ciclo da água na Terra, assumindo o papel de um molécula percorrendo os diversos suportes naturais (água subterrânea, rios e lagos, estuários, mares e oceanos, geleiras, atmosfera). A partir de informações sobre temas que vão da observação de fenômenos naturais às interpretações dadas pelo ser humano nas diversas ciências, espera-se que o público saia da exposição com um olhar mais apurado e abrangente sobre este elemento essencial para a vida.
Estudos
Avançados n° 47 Desemprego, urbanização caótica e dificuldades para o gerenciamento do uso e conservação dos recursos hídricos são três dos principais desafios para a melhoria da qualidade de vida na Região Metropolitana de São Paulo. Esses três aspectos foram escolhidos para compor o dossiê sobre a região da revista Estudos Avançados nº 47, a ser lançado em abril. Um dos artigos do dossiê é Pobreza e Espaço: Padrões de Segregação em São Paulo, de Haroldo da Gama Torres, Eduardo Marques, Maria Paula Ferreira e Sandra Bitar. Os autores utilizam os dados do Censo Demográfico de 2000 e o Sistema de Informação Geográfica (utilização de mapas) para atualizar o debate sobre o padrão de segregação urbana no Brasil. De acordo com eles, o modelo centro-periferia é uma simplificação genérica da forma urbana, como demonstra a heterogeneidade da periferia de São Paulo, situação que acarreta importantes conseqüências para as políticas públicas. Ainda com relação à questão do espaço urbano, o dossiê terá os textos Urbanização de Favelas no Guarapiranga, de Paulo Bastos, e O Novo Plano Diretor de São Paulo, de Maria Lúcia Reffineti Martins. Na área ambiental, o uso e gerenciamento dos recursos hídricos da Região Metropolitana são tratados nos textos Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, de Ricardo Toledo Silva e Mônica Ferreira do Amaral Porto, e Cidade e Cidadãos: 100 Anos Destruindo os Rios Paulistanos, de Ricardo Toledo Neder. O problema do desemprego em São Paulo (Estado e Capital) é tema dos artigos Trabalho e Desemprego em São Paulo, de Walter Barelli, e O Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de São Paulo, de Marise Borém Pimenta Hoffmann e Sérgio Eduardo Arbulu Mendonça. O dossiê traz ainda texto de Ecléa Bosi sobre as memórias que os idosos têm da cidade de São Paulo. Mais: O exemplar de Estudos Avançados custa R$ 18,00 e a assinatura, R$ 40,00. Informações sobre todas as edições, compra de exemplares e sobre como assinar a revista estão em www.usp.br/iea/revista. Se preferir, entre em contato com Edilma Martins, pelos telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442, fax (11) 3091-4306 e 3091-3926 e e-mail estavan@edu.usp.br.
Relatório
sobre proposta da No dia 18 de fevereiro, foi instalada no IEA, por deliberação do Conselho de Cultura e Extensão Universitária (CoCEX) da USP, uma comissão para estudo dos aspectos ligadas à transformação do ensino superior em item de serviço sujeito às normas da Organização Mundial do Comércio (OMC). Essa questão começou quando em 1994 o Acordo Geral de Comércio e Tarifas (GATT) incluiu o ensino superior e outros itens num plano de liberalização comercial progressiva. Em 1998, a OMC considerou a educação como item de atribuição privada. Dois anos depois, em reunião no Catar, a OMC solicitou aos países integrantes da organização que apresentassem propostas para a abertura do mercado de educação. EUA, Nova Zelândia, Austrália e Japão já fizeram propostas, que vão desde a eliminação de subvenções governamentais até o estabelecimento de restrições que preservem peculiaridades culturais e qualidade do ensino. A comissão é coordenada pelo professor Celso Cláudio de Hidebrand e Grisi (Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contáveis) e integrada pelos professores Gerhard Malnic (diretor do IEA), Arlei Benedito Macedo (Instituto de Geociências), Sonia Maria Portella Kruppa (Faculdade de Educação) e Tibor Rabócskay (Instituto de Química). O relatório será produzido até 10 de março e apresentado no dia 20 de março ao CoCEX. O Brasil tem prazo até 31 de março para manifestar se aceita ou não a proposta da OMC.
Os
programas da Cidade do No início deste ano o projeto Cidade do Conhecimento passou a integrar o projeto SPiN (São Paulo Incubators Network), do qual também fazem parte a Cietec (incubadora de alta tecnologia da USP), Incamp (incubadora de alta tecnologia da Unicamp, associada ao Softex) e Universidade do Vale do Paraíba. O grupo formará a primeira rede no mundo em que a abordagem de incubação de projetos sociais é combinada a sistemas de apoio tecnológico por meio de redes avançadas. Outros programas da Cidade também apresentam novidades para esse terceiro ano do projeto. O programa Gestão de Mídias Digitais (GMD), financiado pela Secretaria de Governo e Gestão Estratégica do Estado de São Paulo e pela Prefeitura de São Paulo, lançou o boletim "Impressão Digital" (www.cidade.usp.br/impressaodigital), que traz em sua primeira edição o relato da participação de integrantes do programa no Fórum Social Mundial. Destinado a transformar usuários de postos públicos de acesso à Internet em áreas de exclusão social em produtores de conteúdo e gestores de mídias digitais, o programa já desenvolveu idéias como o Geração de Renda, que prevê a criação de um portal virtual que facilite pesquisas sobre geração de renda, como busca de empregos e orientação para elaboração de currículos. O próximo passo será a implementação dessa e de outras idéias. Já o boletim Redemoinhos (www.cidade.usp.br/redemoinhos) traz um relato da conferência development by design, ocorrida em Bangalore, na Índia, no final de 2002. Organizada pelo Media Lab do MIT e pelo segundo ano consecutivo com participação de Gilson Schwartz, diretor acadêmico da Cidade do Conhecimento. A conferência surgiu a partir do projeto ThinkCycle, no âmbito do programa Digital Nations do Media Lab, e destina-se à colaboração entre centros de tecnologia e projetos voltados para a área social. Há a perspectiva de a USP receber uma edição do evento este ano. O Dicionário do Trabalho Vivo entra no segundo ciclo de produção de verbetes e continua com inscrições abertas. O Dicionário funciona como uma fonte de informação sobre trabalho, emprego e gestão de carreira profissional. Os integrantes do programa se dividem em equipes para discutir cada verbete e chegar a uma definição conjunta. As discussões são feitas através de fóruns, chats e um sistema de publicação online, além de contar, em alguns casos, com a participação de professores da USP. Em dezembro foi concluído seu primeiro ciclo de verbetes, que traz definições de termos como Webwriter, Globalização, Educação a Distância, Qualidade de Vida, Gestão do Conhecimento, entre outros. Podem participar do programa empresários, trabalhadores, profissionais desempregados, aposentados, estudantes universitários, do ensino médio e de cursinhos pré-vestibulares. Outro programa que trará mudanças em 2003 será o Educar na Sociedade da Informação, que inicia sua terceria edição. Voltado para educadores da rede pública de ensino médio e fundamental, em 2002 o curso ofereceu 12 módulos temáticos desenvolvidos através de palestras, oficinas, trabalhos de campo e atividades online em comunidades virtuais. Mais: www.cidade.usp.br.
Agenda de eventos abertos ao público
17 de março, 17h
18 de março, 14h
15 de abril, 10h Mais: informações pelos telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442, e-mail iea@edu.usp.br.
Notas COLEÇÃO DOCUMENTOS O Direito Espacial e as Hegemonias Mundiais, de José Monserrat Filho e Patrick Salin, é o novo caderno da Série Política da Coleção Documentos. O texto examina aspectos centrais do papel exercido pelas potências hegemônicas nos processos de criação e desenvolvimento do direito espacial. Ao analisar o sistema bipolar (EUA e URSS) inicial até a unipolaridade atual, o texto defende a busca da multipolaridade como elemento inovador para a área espacial. Outro caderno lançado é Gestão de Recursos Hídricos e Mecanismos Econômicos: Síntese de Algumas Experiências Internacionais, de Carlos José Saldanha Machado. O texto apresenta descrições de alguns modelos de gestão da água com ênfase em aspectos gerais da estrutura de aplicação de mecanismos econômicos de gestão. O catálogo com todos os cadernos já publicados está em www.usp.br/iea/documentos. ANTROPOLOGIA SOCIAL Em abril, a Cátedra Claude Lèvi-Strauss (convênio entre a USP e o Collège de France), sediada no IEA, recebe o antropólogo Philippe Descola, diretor do Laboratório de Antropologia Social do Collège de France e diretor de estudos da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS). Descola foi orientado em seu doutorado sobre os índios Jivaros Achuar (do Equador) por Lèvi-Strauss. Sua especialidade é o estudo antropológico comparativo dos modos de socialização da natureza. Em paralelo, continua a realizar suas pesquisas de campo na Amazônia. Em sua estada na USP, Descola fará palestra sobre invariantes ontológicas e tipos sociocósmicos. TEORIA DA COMPUTAÇÃO O lógico Francisco Antonio Doria, professor visitante do IEA, faz a palestra Teoria dos Conjuntos e os Fundamentos da Teoria da Computação no dia 18 de março, às 14h, no auditório do Instituto. A teoria axiomática dos conjuntos serve para a fundamentação de teorias em física (mecânica clássica, mecânica quântica, relatividade geral, eletromagnetismo), em economia (teoria dos jogos, teoria do equilíbrio de mercados), em ecologia e outras ciências. A dúvida é se ela serve para fundamentar a teoria da computação. Doria explicará como questões interessantes e simples, em teoria da computação, levam a sentenças indecidíveis, se a teoria for axiomatizada de modo natural, com a ajuda da teoria axiomática dos conjuntos. CERTIFICADOS DE CURSO Estão disponíveis os certificados referentes ao curso de extensão cultural Introdução aos Conceitos e Estruturas da Física Teórica, ministrado por Francisco Antonio Doria. Os participantes que tiveram freqüência de no mínimo 70% das aulas devem entrar em contato com Alice Perran, pelo telefone (11) 3091-3919. Os certificados devem ser retirados na sede do IEA (Av. Prof. Luciano Gualberto, 374, térreo, sala 15), das 9 às 12h e das 14 às 17h.
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