O IEA • PESQUISADORES • GRUPOS |
||
|
||
Boletim do IEA-USP — nº 158 — 2ª quinzena de fevereiro de 2011 |
|
RISCOS AMBIENTAIS |
|
|
|
NOTA |
|
LEMBRETE |
|
LANÇAMENTO |
|
O físico José Goldemberg, do Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP, e o engenheiro Leonam dos Santos Guimarães, da Eletrobras Eletronuclear, serão os debatedores da mesa-redonda "Energia Nuclear: do Anátema ao Diálogo", no dia 16 de março, às 15h, na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. Durante o evento será lançado o livro homônimo, organizado por José Eli da Veiga, do Núcleo de Economia Socioambiental (Nesa), sediado na FEA-USP. Publicado pela Editora Senac, o livro conta com Goldemberg e Guimarães entre os autores dos textos reunidos. O livro e a mesa-redonda destinam-se a discutir as vantagens e desvantagens de mais investimentos em energia nuclear para geração de eletricidade no Brasil. Para Goldemberg, "não há razões para investir mais em energia nuclear no Brasil, a não ser para acompanhar os desenvolvimentos tecnológicos dessa área". Ele considera que o país ainda tem amplas oportunidades de produzir energia elétrica a partir de fontes renováveis e não-poluentes, como a energia hidroelétrica, "cujo potencial está longe de estar esgotado", além de outras opções, como bagaço de cana, em São Paulo, e energia eólica, no Norte do país. Para ele, essas alternativas são as melhores, em contraste com as preocupações com a segurança dos reatores nucleares, as questões não resolvidas sobre o armazenamento do "lixo nuclear" e o custo elevado desse tipo de energia. Guimarães afirma que o Brasil tem condições de dobrar a potência hidroelétrica atual, "tratando com muita racionalidade a questão socioambiental". Mas essa potência adicional "não irá gerar a mesma quantidade de energia do parque existente, pois será composta por usinas 'a fio d'água', com pequenos reservatórios". Para atingir o mínimo de consumo per capita de eletricidade dos países desenvolvidos (passar de 2.000 kWh/ano para 4.000 kWh/ano), será preciso, segundo ele, explorar esse potencial hidroelétrico, expandir o parque eólico e de biomassa e complementar com geração nuclear ou a carvão. "A nuclear é a única que não implica emissão de CO2 e cujo combustível pode ser 100% nacional." A mesa-redonda é uma realização do IEA, Nesa, FEA-USP e Editora Senac. A coordenação será de José Eli da Veiga. Local
|
|
RISCOS AMBIENTAIS |
|
O Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do IEA e a "Folha de S.Paulo" realizam no dia 28 de fevereiro, no auditório do jornal, o debate "A Catástrofe no Rio de Janeiro: uma Análise das Ocorrências e Alternativas para Evitar Futuros Desastres".
O objetivo do encontro é discutir estratégias possíveis para que tragédias como a que acometeu a Região Serrana do Rio de Janeiro em janeiro não voltem a ocorrer no País. Os debatedores serão: • Ana Luiza Coelho Netto, do Instituto de Geociências da UFRJ; O evento terá em torno de duas horas, com apresentações iniciais de 15 minutos de cada debatedor. A parte final será dedicada a perguntas do público. Mais informações sobre o evento e como se inscrever para assisti-lo serão divulgadas nas próximas semanas no site do IEA e nas edições da "Folha de S.Paulo".
|
|
NOTA |
|
Astrofísico radicado nos EUA O astrofísico Carlos A. Bertulani, professor do Departamento de Física e Astronomia da Texas A&M University-Commerce, EUA, visitará a USP de 23 de maio a 30 de junho. Durante sua estada, Bertulani dará continuidade a pesquisa sobre física de hipernúcleos e partículas massivas com interação fraca que desenvolve com Mahir Saleh Hussein, do Instituto de Física da USP. Essa colaboração é um dos temas de trabalho do Grupo de Pesquisa de Astrofísica Nuclear Não-Convencional, criado no IEA no final de 2010 e coordenado por Hussein.
|
|
EXPEDIENTE |
|
UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO Conselho Deliberativo: César
Ades, Euclides Ayres de Castilho, João Palermo Neto, José Renato Nalini, Luiz
Roberto Giorgetti de Britto, Oswaldo Baffa Filho, Renato Janine Ribeiro,
Roberto Mendonça Faria e Silvio R. A. Salinas contato, Para cancelar o envio, escreva "Retirar" no "Assunto" da resposta. |