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Boletim do IEA-USP — nº 144 — 2ª quinzena de
março de 2010 |
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PROJETO CONFERÊNCIA AGENDA |
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NOTAS |
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LEMBRETE |
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SUSTENTABILIDADE A natureza como limite da economia |
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Os limites impostos pelo ambiente sobre os processos econômicos serão discutidos em debate no dia 19 de abril, às 15h, no IEA. Andrei Cechin, doutorando da Universidade de Wageningen, Holanda, falará sobre seu livro "A Natureza como Limite da Economia" (Senac São Paulo-Edusp-Fapesp), que será lançado na ocasião. A exposição será seguida de debate com José Eli da Veiga, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP, e Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp. A coordenação será de Wagner Costa Ribeiro, coordenador do Grupo de Estudos de Ciências Ambientais do Instituto. Segundo Cechin, a economia é um subsistema do ambiente e, por isso, não pode contrariar as leis da física, em especial a Lei da Entropia (2ª Lei da Termodinâmica). Ressalta que toda a vida econômica se alimenta de energia e matéria de baixas entropias e produz resíduos de alta entropia. Para ele, os economistas, concentrados no fluxo circular monetário, parecem ter se esquecido do fluxo metabólico real e isso pode causar um 'crescimento antieconômico', com custos maiores do que benefícios. No evento também será lançado o livro "Economia Socioambiental" (Senac São Paulo), organizado por José Eli da Veiga. O livro contém 14 capítulos escritos por especialistas convidados. Os autores debatem a abordagem brasileira das questões socioambientais e refletem sobre a desarmonia entre os conceitos de civilização, progresso e natureza. Esse desacordo, pequeno no passado, cresceu assustadoramente com o modelo econômico capitalista, uma vez que, segundo Eli da Veiga, "o individualismo metodológico da teoria econômica ignora sistematicamente a natureza hierárquica dos sistemas sociais e ecológicos". DEBATEDORES José Eli da Veiga é professor titular do Departamento de Economia da FEA-USP e coordenador do Núcleo de Economia Socioambiental (Nesa) do mesmo departamento. É colaborador do jornal "Valor Econômico" e autor de outros 13 livros, entre os quais: "A Emergência Socioambiental" (2007), "Meio Ambiente & Desenvolvimento" (2006) e "Desenvolvimento Sustentável" (2005). Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp desde 2006, é professor do Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW) da Unicamp, do qual foi diretor de 1991 a 1994 e de 1998 a 2002. Foi pró-reitor de Pesquisa da Unicamp de 1994 a 1998, presidente da Fapesp de 1996 a 2000 e reitor da Unicamp de 2002 a 2005. É membro da Academia Brasileira de Ciências e presidente do Conselho Superior de Tecnologia e Competitividade da Fiesp. O debate acontece no Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, localizado na rua da Reitoria (antiga Travessa J), 374, Cidade Universitária, São Paulo, SP (ver localização), e será transmitido ao vivo pela web em www.iea.usp.br/aovivo. Mais informações podem ser obtidas com Inês Iwashita pelo email ineshita@usp.br ou pelo telefone (11) 3091-1685.
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PROJETO Portal terá acervos sobre a Amazônia |
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Caracterizada pela grande variedade ambiental, sociocultural e de condições institucionais de suas sub-regiões, a Amazônia é marcada também por gigantescas transformações econômicas e ambientais, entre elas o desmatamento intenso e a urbanização. Com o objetivo de coletar, organizar e disponibilizar informações sobre a região produzidas nos últimos 40 anos, e dessa forma fomentar futuras estratégias, políticas e programas, o IEA lançou em 2009 o Programa “Amazônia em Transformação: História e Perspectivas”, que tem como coordenadora geral Maritta Koch-Weser, presidente da Earth3000, como coordenadora geral e José Pedro de Oliveira Costa, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, como coordenador adjunto. Segundo os coordenadores, muitos trabalhos sobre a região ficaram limitados a subsidiar projetos públicos ou privados, programas e entidades. Além disso, inúmeros estudos e relatórios permaneceram restritos aos arquivos de empresas, agências, institutos e universidades ou integram os acervos particulares de pesquisadores. Existe também uma vasta gama de outros documentos, inclusive visuais, que não tiveram a devida divulgação, como relatórios de campo, pesquisas, trabalhos esporádicos, discussões estratégicas ou de planejamento, mapas, inventários, filmes e fotografias. Muitos não estão catalogados, são de difícil localização e estão precariamente preservados. Essa situação motivou a formulação do projeto coordenado pelo IEA, com o objetivo salvaguardar informações importantes sobre a Amazônia para pesquisas atuais e futuras, além de servir ao planejamento de políticas públicas. A proposta já foi contemplada com R$ 317 mil do Programa de Infraestrutura da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) para a aquisição de equipamentos e programas necessários à digitalização e disponibilização na web dos acervos. O projeto está dividido em quatro partes: 1) Recuperação
2) Portal "Amazônia em Transformação"
3) Diálogos Estratégicos
4) Arquivo e Biblioteca
Para a consecução desses objetivos, o projeto pretende desenvolver uma base de cooperação institucional a mais vasta possível. O meta inicial é desenvolver parcerias com instituições e programas especializados, nacionais e internacionais, de forma inclusiva e cooperativa.
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CONFERÊNCIA Gestão da água e justiça ambiental |
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A Comissão Organizadora da Conferência Internacional da Rede Waterlat "Tensão entre Justiça Ambiental e Justiça Social na América Latina: o Caso da Gestão da Água" lançou, em março, a primeira chamada aos interessados em apresentar comunicações orais e pôsteres no evento. A data limite para apresentação de propostas é 30 de abril. Serão aceitos trabalhos em espanhol, inglês e português. A conferência é uma realização da Waterlat, com apoio do IEA e do Centro de Estudos Brasileiros para a América Latina da Fundação Memorial da América Latina. A Waterlat é uma rede de pesquisa sobre governança e cidadania no gerenciamento da água e saúde ambiental com foco na América Latina. É composta por pesquisadroes da Europa e da América Latina e mantém vínculo com a comunidade de pesquisa Gobacit, que inclui também colaboradores da África e da Ásia. O encontro de outubro é organizado em torno de três temas centrais, um para cada dia de realização:
Haverá também três temas transversais que se articulam com os temas centrais;
INSCRIÇÕES Mais informações sobre a conferência e sobre a linhas de pesquisa da Waterlat podem ser obtidas no site da rede: www.waterlat.org.
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AGENDA Eventos públicos |
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IMPORTANTE |
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ABRIL • Dia 6, 11h • Dia 7, 10h • Dia 7, 14h • Dia 13, 11h • Dia 19, 15h • Dia 20, 11h • Dia 27, 13h30 • Dia 29, 13h30 • Dia 29, 14h OUTUBRO • Dias 25 a 27
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NOTAS |
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Seminário apresenta novos membros afiliados da ABC No dia 7 de abril, às 14h, no IEA, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) realiza o seminário "Jovens Cientistas do Estado de São Paulo", para a recepção de quatro novos membros afiliados. Os membros afiliados são jovens pesquisadores indicados pelas Vice-Presidências Regionais da ABC e a ela incorporados por um período de cinco anos. O intuito é reconhecer os trabalhos de pesquisadores promissores, estimulando-os em suas carreiras. Na abertura do evento haverá uma cerimônia de recepção dos afiliados, com mesa coordenada por Jacob Palis, presidente da ABC, César Ades, diretor do IEA, e Adolpho José Melfi, vice-presidente da Regional de São Paulo da ABC. Em seguida, ocorrem as apresentações dos quatro novos afiliados indicados pela Regional paulista: Valtencir Zucolotto (IFSC-USP) falará sobre "Na Interface entre Nano e Biotecnologia — Aplicações em Nanomedicina e Estudos de Nanotoxidade"; Hamilton Brandão Varela de Albuquerque (IQSC-USP) tratará de "Complexidade, Emergência e Auto-Organização Dinâmica em Sistemas Químicos"; Alexandre da Costa Pereira (Incor-HCFM-USP) discorrerá sobre "Identificação de Fatores Genéticos de Riscos em Doenças do Sistema Cardiovascular"; Dráulio de Araújo (FFCLRP-USP) falará sobre "As Neuroimagens Funcionais e o Cérebro Humano". O evento é gratuito — aberto a todos os interessados — e acontece no Auditório Alberto Carvalho da Silva, sede do IEA, rua da Reitoria, 374, Cidade Universitária, São Paulo. Haverá transmissão pela web em www.iea.usp.br/aovivo. Informações: com Inês Iwashita (ineshita@usp.br), tel. (11) 3091-1685.
O historiador Carlos Guilherme Mota lança novo livro "História e Contra-História — Perfis e Contrapontos" (Editora Globo), novo livro do historiador Carlos Guilherme Mota, será lançado no dia 29 de março, segunda-feira, das 19 às 22h, na Livraria da Vila, Al. Lorena, 1.731, Piso Térreo. Mota é professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, professor honorário do IEA, do qual foi o primeiro diretor, e professor titular de história da cultura na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Foi professor visitante das Universidades do Texas e Stanford, nos EUA, de Salamanca, na Espanha, e de Londres, no Reino Unido, além de diretor de estudos da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais, na França. Escreveu várias obras, dentre elas: "História do Brasil — Uma Interpretação" (2008), com Adriana Lopez; "Ideologia da Cultura Brasileira" (1977 e 2008); "A Idéia de Revolução no Brasil e outras Idéias" (2008); "1789-1798: a Revolução Francesa" (2007); "História da 'Folha de S.Paulo'" (1981), com Maria Helena Capelato; "Nordeste, 1817: Estrutura e Argumentos" (1972).
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EXPEDIENTE |
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UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO Polo de Ribeirão
Preto Polo de São
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