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Nathan Wachtel faz conferência
Curso de difusão cultural
Alfredo Bosi e
Cidade produz apresentação do IPT Agenda de eventos abertos ao público DESTAQUE Nathan
Wachtel faz conferência O antropólogo e historiador Nathan Wachtel (foto), do Collège de France, faz a conferência Dos Índios Andinos aos Marranos das Américas no dia 23 de outubro, às 14h, no Anfiteatro do Departamento de História da USP. Marrano era a denominação injuriosa com que eram chamados os judeus na Espanha. O termo acabou sendo incorporado pela historiografia sobre os judeus da Península Ibérica, que foram expulsos ou obrigados a se converter ao catolicismo (os chamados cristãos-novos) nos séculos XVI e XVII. Muitos buscaram refúgio nas colônias americanas de Portugal e Espanha, sobretudo no México, Brasil e Peru, mas foram perseguidos também no Novo Mundo e vários foram processados sob a acusação de praticarem o judaísmo secretamente. Wachtel vem se dedicando ao estudo dos marranos há alguns anos, depois de encerrar o ciclo de pesquisas sobre as populações andinas. Suas pesquisas basearam-se nos arquivos da ação da Inquisição na América, principalmente nos processos contra os judeus. No México ele teve a ajuda de Solange Alberro; no Brasil, a historiadora Anita Novinski, da FFLCH, especialista na história dos judeus no país, tem sido a colaboradora do antropólogo. As pesquisas de Wachtel resultaram no livro La Foi du Souvenir Labyrinthes Marranes (Le Seuil, 2001, 502 p.). Professor de história e antropologia das sociedades meso e sul-americanas do Collège de France desde 1992, Wachtel é também diretor de pesquisa da École de Hautes Études em Sciences Sociales (EHESS) da Paris desde 1976. Alguns de seus outros livros são: Deuses e Vampiros De Volta a Chipaya, Mémoires Juives, Le Retour des Ancêtres Les Indiens Urus de Bolivie, XXè-XVIè Siècle Essai de Histoire Régressive e La Vision des Vaincus Les Indiens du Pérou devant la Conquête Espagnole (1530-1570). No momento, entre outros trabalhos, Wachtel tem se dedicado a pesquisar as comunidades de descendentes dos marranos identificadas por Anita Novinski no Nordeste brasileiro. Local: O Anfiteatro do Departamento de História fica na Av. Lineu Prestes, 338, Cidade Universitária, São Paulo, SP. Mais: informações com Claudia Regina (clauregi@usp.br) pelos telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442 e fax (11) 3091-4306.
Curso
de difusão cultural A partir de 22 de outubro, o lógico Francisco Antonio Doria (foto), professor visitante do IEA, dá o curso de difusão cultural Introdução aos Conceitos e Estruturas da Física Teórica . Serão quatro aulas, com intervalos de duas semanas entre elas. Doria apresentará os conceitos básicos e as correspondentes estruturas matemáticas da mecânica clássica, do eletromagnetismo clássico, da relatividade restrita, da relatividade geral e das teorias clássica de Gauge e da mecânica quântica. O curso é gratuito e destinado a graduados em geral com noções de matemática e interesse nos fundamentos da física teórica. Será distribuída apostila com todo o conteúdo das aulas. As vagas são limitadas e as inscrições devem ser feitas até 18 de outubro, com Alice Perran ou Marisa Macedo, telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442, fax (11) 3031-9563 e e-mail iea@edu.usp.br. As aulas serão no Auditório do IEA, sempre às 14h, e com as seguintes datas e temas: 22 de outubro Mecânica Clássica I; 5 de novembro Mecânica Clássica II Passagem à Mecânica Quântica; 19 de novembro Eletromagnetismo, Relatividade Restrita Tensores I; 3 de dezembro Tensores II Campos de Gauge e Relatividade Geral Doria foi professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e é professor visitante do IEA desde abril de 2001. O tema de seu projeto é "Complexidade Computacional, Limites da Ciência". Além de dar continuidade ao trabalho que desenvolve com o lógico Newton da Costa sobre o chamado "Problema P?NP", também tem prosseguido com suas pesquisas sobre a "computação H", uma teoria segundo a qual computadores analógicos poderiam numa situação ideal decidir questões formalmente indecidíveis. Outra área de interesse de Doria é o problema da existência ou não de limites às ciências. Mais: informações e inscrições com Alice Perran e Marisa Macedo, telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442, fax (11) 3031-9563 e e-mail iea@edu.usp.br.
Alfredo
Bosi e Literatura e Resistência é o novo livro do crítico e historiador da literatura Alfredo Bosi. Publicado pela Companhia das Letras e com 244 páginas, a obra reúne ensaios divulgados isoladamente nos últimos anos em diversas publicações e dois inéditos (um destes é As Sombras das Luzes na Condição Colonial). A característica que os une é a demonstração de que a resistência se manifesta ou é suscitada de diversas maneiras nas obras literárias, seja diretamente como tema da obra, seja no processo de produção ou nas percepções despertadas nos leitores. Os outros ensaios do livro são: Narrativa e Resistência, Poesia versus Racismo (sobre Cruz e Souza e publicado originalmente na revista Estudos Avançados nº 44), Canudos não se Rendeu, Vieira e o Reino deste Mundo, Um Boêmio entre Duas Cidades, Por um Historicismo Renovado e A Escrita e os Excluídos (apresentado no Fórum Social Mundial em fevereiro, em Porto Alegre). Vice-diretor do IEA e editor da revista Estudos Avançados desde 1989, Bosi é professor titular de literatura brasileira na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras (FFLCH) da USP e foi diretor do IEA de 1997 a 2001. É autor, entre outros, dos livros "História Concisa da Literatura Brasileira" (1970), "O Ser e o Tempo da Poesia" (1977), "Dialética da Colonização" (1992) e "Machado de Assis: o Enigma do Olhar" (1999). O jornalista Marco Antônio Coelho, editor executivo da revista Estudos Avançados, acabar de lançar mais um livro: Rio das Velhas: Memória e Desafios, publicado pela Paz e Terra Editora, com o apoio do Projeto Manuelzão da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Compasa). Autor de Herança de um Sonho: Memórias de um Comunista (Record, 2000), sua autobiografia, Coelho desta vez volta-se para a história e degradação da Bacia do Rio das Velhas, rio que corre na região central de Minas Gerais, no sentido Sudeste-Noroeste, e de importância fundamental para o abastecimento de água da região, inclusive da área metropolitana de Belo Horizonte, e um dos principais afluentes do Rio São Francisco. O livro tem 204 páginas, com ilustrações da artista plástica Maria Helena Andrés, além de mapas, fotografias e reproduções de pinturas sobre o Rio das Velhas, a maioria em cores.
Cidade
produz apresentação do IPT O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) ganhou no dia 26 de setembro o Prêmio Finep 2002 de Inovação Tecnológica, na categoria Instituição de Pesquisa. O IPT tinha sido escolhido vencedor do Sudeste na etapa regional e disputou a final com os vencedores das outras regiões: Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi) do Amazonas, Instituto Tecnológico para o Desenvolvimento (Latec) do Paraná, Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar) de Pernambuco e Embrapa Gado de Corte do Mato Grosso do Sul. Para a disputa da final, o IPT solicitou à Cidade do Conhecimento que produzisse uma apresentação de 10 minutos. "Nossa opção foi pela ruptura com a linearidade típica das apresentações institucionais predominantes, enquadradas pela formatação do tipo Powerpoint", explica Gilson Schwartz, coordenador acadêmico da Cidade e responsável pelo trabalho. Segundo Schwartz, interessava à Cidade fazer da apresentação assistida pelas mais importantes autoridades em ciência e tecnologia do país um espaço de simulação das possibilidades da TV digital interativa, um dos temas prioritários de pesquisa da Cidade em função do papel integrador de políticas públicas na sociedade da informação que esse tipo de TV poderá ter. Na apresentação, Ary Plonski, diretor-superintendente do IPT, interveio num debate "ao vivo" de um jornal televisivo acionado por link via satélite e transmitido pelo IPT Online. Nesse Jornal do Conhecimento, entraram em conexão a sede do instituto em São Paulo, o auditório em Brasília, um infocentro instalado no Sebrae Belo Horizonte e um microempresário conectado pelo infocentro do Jardim São Luís, em São Paulo, que questionou Plonsky. Os âncoras do telejornal mediavam o debate e faziam o gerenciamento do sistema em banda larga, que incluía ainda um serviço de e-mails e acesso ao banco de documentos, imagens e sons do IPT. Webcams em laboratórios do Instituto permitiram que alguns dos seus principais técnicos entrassem no ar várias vezes, ajudando Plonski a responder às peguntas. No final da transmissão, os dois âncoras que estavam no link "ao vivo" por satélite abriram a porta do auditório e entraram para revelar que toda a transmissão fora uma simulação. A apresentação teve grande impacto na audiência e foi elogiada inclusive pelos representantes dos outros institutos concorrentes. Mais: informações nos sites da Cidade do Conhecimento (www.cidade.usp.br), IPT (www.ipt.br) e Finep (www.finep.gov.br).
Agenda de eventos abertos ao público
3 de outubro, 15h
22 de outubro, 5 e 19 de novembro e 3 de dezembro, 14h30
23 de outubro, 14h
11 a 13 de novembro
21 de novembro, 10h Mais:
informações pelos telefones (11) 3091-3919 e 3091-4442,
e-mail iea@edu.usp.br.
UNIVERSIDADE
DE SÃO PAULO INSTITUTO
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