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Boletim do IEA-USP — nº 134 —
julho de 2009
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AMBIENTE AGENDA |
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NOTA |
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LEMBRETE |
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MUDANÇAS GLOBAIS Seminário discute políticas nacionais para redução das emissões de carbono |
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Ed Miliband, ministro de Energia e Mudança Climática do Reino Unido, será o expositor do seminário "Clima e Desenvolvimento: a Caminho de Copenhague", que acontece no dia 5 de agosto, das 10 às 12h, no Auditório Francisco Romeu Landi, na Escola Politécnica da USP.
Os debatedores serão o professor José Goldemberg, do Instituto de Energia e Eletrotécnica da USP, e Luiz Fernando Furlan, presidente da Fundação Amazônia Sustentável. A coordenação caberá ao professor Jacques Marcovitch, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP. Os objetivos do encontro são: analisar os resultados recém-divulgados das pesquisas sobre mudanças climáticas globais; avaliar as políticas nacionais de transição para uma economia livre de emissões de gases de efeito estufa; discutir as negociações multilaterais que resultarão — na Conferência de Copenhague, Dinamarca, em dezembro — em acordos internacionais relativos à Convenção do Clima e ao regime pós-2012. O seminário é uma iniciativa conjunta do IEA, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Escola Politécnica e Instituto de Relações Internacionais, com apoio da Embaixada do Reino Unido, cujo governo divulgou este mês o documento "The UK Low Carbon Transition Plan — National Strategy for Climate and Energy" (www.iea.usp.br/iea/theuklowcarbontransitionplan.pdf). As inscrições para assisitr ao evento no auditório foram incerradas às 18h do dia 3 de agosto. Quem não conseguiu se inscrever poderá assistir ao seminário em sala com transmissão das imagens do auditório. Também haverá transmissão ao vivo pela web em www.iptv.usp.br. O seminário será em inglês, com tradução simultânea. O Auditório Francisco Romeu Landi fica no Edifício Mário Covas Jr. da Escola Politécnica, Av. Prof. Luciano Gualberto, Travessa 3, 380, Cidade Universitária, São Paulo.
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AMBIENTE Grupo do IEA integra rede latino-americana sobre água |
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Em maio aconteceu a primeira reunião no Brasil da rede de pesquisa Waterlat (www.waterlat.org), que congregar pesquisadores da América Latina e da Europa dedicados a analisar temas relacionados com a ecologia política da água. O objetivo do encontro foi estabelecer metas de ações para o triênio 2009-2011
Estiveram presentes Norma Valencio, da UFSCar, Leo Heller, da UFMG, Pedro Jacobi e Wagner Costa Ribeiro, ambos da USP e integrantes do Grupo de Pesquisa de Ciências Ambientais do IEA. A rede é coordenada por José Esteban Castro, professor da Escola de Geografia, Política e Sociologia da Universidade de Newcastle, Reino Unido. Os conflitos socioambientais em torno do acesso à água de qualidade têm crescido em todo o mundo. No caso da América Latina, apesar da abundância natural do recurso em muitos países, a população, principalmente a urbana, não é abastecida adequadamente. Além disso, surgem disputas entre usuários da água, como os grandes agricultores e empresas de abastecimento público e pequenos usuários, como os agricultores familiares. Um dos pontos destacados pelos pesquisadores foi a necessidade de aprofundar o conhecimento das diversas linguagens que se estabelecem em torno da água. Muitas vezes o discurso técnico impõe uma maneira de tratar os recursos hídricos que exclui demandas de certos grupos sociais. Também são frequentes embates entre os atores importantes, que usam muita água para fins distintos, como, por exemplo, setores produtores de bebidas e grandes agricultores que atuam em uma mesma bacia hidrográfica. Compreender todas essas demandas e justificativas é fundamentalmente para evitar o acirramento de tensões na busca pelo acesso à água. Outro aspecto discutido foi a ausência, na América Latina, de tratamento das águas servidas em uma escala importante. O agravamento da crise de abastecimento pode ser amenizado se forem adotadas medidas concretas de reúso e de recuperação da água. Esse tema será foco de análise da rede de pesquisa. A próxima reunião do Waterlat será em outubro, na Universidade Autonoma de Barcelona, para que sejam conhecidos os projetos sugeridos nas reuniões que ocorreram nos países que integram o grupo..
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AGENDA Eventos públicos |
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JULHO • Dia 30, 10h AGOSTO • Dia 3, 11h • Dia 5, 10h • Dia 10, 11h • Dia 24, 14h30 • Dia 26, 18h30
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NOTA |
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Novo pesquisador visitante desenvolve projeto sobre 'marxismo mágico'
O escritor britânico Andy Merrified inicia em agosto um período de estada no IEA como pesquisador visitante. Dará continuidade às pesquisas que inciou recentemente do que ele chama "marxismo mágico", tributário do engajamento do surrealismo francês e do realismo mágico latino-americano. Suas pesquisas no Brasil serão sobretudo sobre a presença do poeta surrealista francês Benjamin Péret no Rio de Janeiro de 1929 a 1932. Ele comenta que foi no Brasil que Péret teve contato com a obra do jornalista e romancista cubano Alejo Carpentier, um dos fundadores do Partido Comunista Cubano. "Nos anos 40, Carpentier rejeitou o surrealismo e o substituiu pelo que chamou de 'real maravilhoso'. Aparentemente, depois de ler e ficar muito impressionado com o livro "O Século das Luzes" (1962) de Carpentier, Gabriel García Márquez decidiu jogar no lixo o primeiro rascunho de 'Cem Anos de Solidão' e começar de novo." Merrifiel é doutor em geografia e antropologia pela Universidade de Oxford. Lecionou nas Universidade de Southamptom, Londres e Clark, além de atuar como visitante na Universidades de Manchester, da Califórnia e Hopkins. É autor de "Metromarxixm: a Marxist Tale of the City" (2002), "Dialectical Urbanism: Social Struggles in the Capitalist City" (2002) e "The Wisdom of Donkeys": Finding Tranquility in a Chaotica World" (2008), entre outros livros.
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EXPEDIENTE |
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UNIVERSIDADE DE SÃO
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