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Boletim do IEA/USP — nº 129 1ª quinzena de março de 2009
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CULTURA HOMENAGEM AGENDA |
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NOTAS |
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LEMBRETE |
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Todas as edições: www.iea.usp.br/boletim — Cadastro: boletim-iea@usp.br |
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BIOLOGIA O papel da evolução na ciência e na sociedade |
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O biólogo Tom Wenseleers, da Universidade de Leuven, Bélgica, faz a conferência "Evolution and Its Role in Science and Society", no dia 18 de março, às 10h30, no IEA, atividade organizada pelo Grupo de Pesquisa de Serviços dos Ecossistemas. Os interessados que não puderem comparecer poderão assistir à conferência pela internet em www.iea.usp.br/aovivo. O evento será em inglês, sem tradução.
Tendo até o momento os insetos sociais (formigas, abelhas e vespas) como principal sistema-modelo, Wenseleers dedica-se principalmente a estudos sobre evolução social, com ênfase na resolução de conflitos de grupos sociais. Segundo ele, "entender a resolução de conflitos é a chave para a compreensão sobre como grupos sociais estáveis se desenvolvem em todos os níveis de organização biológica, inclusive na origem de genomas, organismos multicelulares e sociedade". As pesquisas de Wenseleers têm-lhe propiciado vários "insights" e descobertas originais, como a de que a cooperação em sociedades de insetos é em grande parte socialmente imposta e que alguns conflitos em sociedades de insetos assemelham-se a "tragedies of commons", que anteriormente eram conhecidas sobretudo em sistemas humanos [a expressão "tragedies of commons" foi cunhada pelo ecólogo norte-americano Garrett Hardin em 1968 para classificar situações em que os integrantes de um grupo social atuam em defesa de seu interesse individual, o que ocasiona a escassez de recursos limitados compartilhados, mesmo que isso não estivesse nos planos a longo prazo dos indivíduos]. O trabalho de Wenseleers tem inspirado grandes linhas de pesquisa e combina com sucesso um amplo leque de técnicas, como modelagem teórica, observação comportamental e ecologia química. Atualmente, Wenseleers cumpre programa de pós-doutorado no Departamento de Biologia da Universidade de Leuven, Bélgica, onde obteve o doutorado em 2001. Realizou pesquisas de pós-doutorado na Universidade de Sheffield (Reino Unido) e na Universidade de Oulu (Finlândia). Também atuou no Instituto de Estudos Avançados de Berlim (Alemanha). É autor de 42 artigos científicos, tendo publicado artigos nas revistas "Nature", "Science" e "Trends in Ecology & Evolution". INFORMAÇÕES
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O professor de literatura francesa Frank Lestringant, da Universidade de Paris IV-Sorbonne, e a antropóloga Beatriz Perrone-Moisés, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, são os expositores do seminário "Invasões Francesas", que acontece no dia 25 de março, às 18h30, no Centro Universitário Maria Antonia (Rua Maria Antonio, 294, São Paulo).
Trata-se do primeiro seminário do colóquio "Cinco Séculos de Presença Francesa no Brasil", realização do Núcleo de Pesquisa Brasil-França (Nupebraf), com apoio de duas instituições francesas: o Centre de Recherches sur le Brésil Contemporain da Ecole de Hautes Etudes en Sciences Sociales e a Maison de Sciences d l'Homme. O ciclo integra a programação oficial do "Ano da França no Brasil". O tema de Frank Lestringant será "A França Antártica: o Brasil de Montaigne". Ele falará em francês, mas o público receberá cópia do texto da conferência em português. Beatriz Perrone-Moisés falará sobre "A França Equinocial: os Intérpretes". A coordenação será de Regina Salgado Campos, da FFLCH-USP e do Nupebraf. A abertura do seminário terá a participação de César Ades, diretor do IEA, e Leyla Perrone-Moisés, coordenadora do Nupebraf e professora emérita da FFLCH-USP. O Colóquio terá mais sete seminários durante o ano, com os temas "A 'Missão' Artística Francesa de 1816", "O Século 19: um Imenso Galicismo", "Vanguardas do Século 20", "A Cultura Francesa em 2009: sua Imagem, seu Futuro", "Cinema e Fotografia", "Literatura" e "Arte e Arquitetura". INSCRIÇÕES E INFORMAÇÕES O Ano da França no Brasil é organizado por: no Brasil, Comissariado Geral Brasileiro, Ministério da Cultura e Ministério das Relações Exteriores; na França, Comissariado Geral Francês, Ministério das Relações Exteriores e Européias, Ministério da Cultura e da Comunicação e Culturesfrance.
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HOMENAGEM Bosi recebe título de professor emérito da FFLCH |
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Com 50 anos dedicados à docência na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciência Humanas (FFLCH) da USP, Alfredo Bosi, recebe no dia 12 de março (quinta-feira), às 13h30, o título de professor emérito daquela faculdade, onde se graduou em 1958 e desenvolveu toda sua carreira acadêmica. A cerimônia acontece no Salão Nobre do Prédio da Administração da FFLCH, na Rua do Lago, 717, Cidade Universitária, São Paulo.
Bosi iniciou sua carreia na FFLCH em 1959, como professor de literatura italiana (até 1969). Em 1970, passou a lecionar literatura brasileira, tornando-se titular da disciplina em 1985. Em 2003, foi eleito para a Academia Brasileira de Letras. No IEA, é editor da revista "Estudos Avançados" desde 1989 e coordenador da Cátedra Claude Lévi-Strauss (convênio entre a USP e o Collège de France). Foi diretor, vice-diretor e conselheiro do Instituto. Coordenou o Programa Educação para a Cidadania (1991-96), integrou a comissão coordenadora da Cátedra Simón Bolívar (convênio entre a USP e a Fundação Memorial da América Latina), coordenou a Comissão de Defesa da Universidade Pública (1998), presidiu a elaboração do Código de Ética da Universidade e foi o primeiro presidente da Comissão de Ética da USP. Bosi é autor de "História Concisa da Literatura Brasileira" (1970), "O Ser e o Tempo da Poesia" (1977), "Dialética da Colonização" (1992), "Machado de Assis: o Enigma do Olhar" (1999), "Literatura e Resistência" (2002) e "Brás Cubas em Três Versões — Estudos Machadianos" (2006). É ganhador do prêmio Melhor Ensaio da Associação Paulista de Críticos de Arte por: "O Ser e o Tempo da Poesia", em 1977; e "Dialética da Colonização", em 1992. Pelo segundo, recebeu também, em 1993, o Prêmio Casa Grande e Senzala, conferido pela Fundação Joaquim Nabuco, e o Prêmio Jabuti para Melhor Obra de Ciências Humanas, da Câmara Brasileira do Livro. Em 1992, recebeu a distinção Homem de Idéias, conferida pelo Jornal do Brasil.
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MARÇO • Dia 13, 16h • Dia 18, 10h30 • Dia 25, 18h30 ABRIL • Dia 1º, 14h30 • Dia 13, 14h MAIO • Dias 13 e 14 |
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NOTAS |
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Fulbright escolhe Glauco Arbix para integrar grupo de scholars
O coordenador geral do Observatório da Inovação e Competitividade do IEA, o sociólogo Glauco Arbix, foi selecionado para integrar o New Century Fulbright Scholars Award. Durante um ano, Arbix atuará numa rede com cerca de 30 pesquisadores selecionados em todo o mundo. O programa é financiado pelo Departamento de Estado dos EUA. Arbix é professor livre-docente do Departamento de Sociologia da FFLCH-USP e membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia e do Grupo de Conselheiros do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Foi presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e coordenador geral do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência da República. Associação Brasileira de Reforma Agrária debate a Medida Provisória 458
Gilberto Dupas (1943-2009)
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EXPEDIENTE |
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