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Boletim do IEA/USP — nº 121 1ª quinzena de setembro de 2008
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IDEOLOGIA AGENDA |
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LEMBRETE |
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Em agosto, foi criado o Grupo de Estudos sobre Temas Atuais de Educação, que terá duas atividades principais: a realização de debates com os propositores, executores e usuários/beneficiários das políticas públicas de educação e a produção de sínteses de estudos e pesquisas que vêm sendo apresentados nos últimos anos. O grupo tratará inicialmente do ensino público básico. A partir do debate com os atores envolvidos nas políticas públicas para o setor, o grupo pretende aprofundar a reflexão teórica sobre os problemas existentes, inserindo-os na discussão de temas mais amplos como educação e democracia, qualidade do ensino, projetos e reformas educacionais, formação de professores, avaliação, ensino à distância etc. As duas primeiras iniciativas propostas são uma série de debates sobre os ciclos e a progressão continuada e um levantamento e análise dos artigos sobre educação publicados na revista "Estudos Avançados". O grupo é coordenado por Maria Helena Souza Patto, do Instituto de Psicologia da USP, e tem a participação de Carlota Boto, Celso de Rui Beisiegel, José Sérgio Fonseca de Carvalho, Jaime Parreira Cordeiro e Maria Clara Di Pierro, todos da Faculdade de Educação da USP, e de Maria Machado Malta Campos, da PUC-SP e da Fundação Carlos Chagas. Contexto Nesse contexto, diversas medidas de política educacional têm sido postas em prática pelas diferentes instâncias do Estado brasileiro, no sentido de implantar, reformar ou aperfeiçoar instrumentos e procedimentos pedagógicos, regular a carreira docente e as novas funções que vêm sendo assumidas pela instituição escolar e pela profissão docente, formular objetivos e avaliar a execução e os resultados dos diversos projetos educacionais. Essas medidas fazem parte do rol de temas a serem debatidos pelos pesquisadores. O grupo pretende dar continuidade às iniciativas já realizadas pelo IEA para o esclarecimento dos problemas que afetam o ensino público básico. A partir dos resultados a serem obtidos, o grupo pretende colaborar com a sociedade civil e as diversas instâncias do Estado na formulação e execução de medidas que aprofundem a reflexão e concretizem os objetivos de uma escola pública comprometida com a democratização, com a construção da cidadania e com o enfrentamento dos desafios coletivos presentes no âmbito das políticas educacionais. Progressão Continuada Os seminários subseqüentes tratarão dos aspectos históricos ligados à política de ciclos e progressão continuada e do impacto dessas medidas em professores e alunos, apresentarão depoimentos dos principais atores envolvidos na execução dessa política (tanto os responsáveis pela sua aplicação no município e no Estado de São Paulo quanto os professores das duas redes de ensino) e discutirão investigações e reflexões sobre o tema.
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No dia 3 de outubro, tem início o ciclo temático "O Fundamentalismo Contemporâneo em Questão", que discutirá o fundamentalismo como ideologia na sociedade contemporânea, com foco nas suas interfaces com a religião, a ciência, a política e a subjetividade. Serão debatidas, entre outras questões, a intolerância, conflitos sociais, terrorismo e racionalismo moderno, buscando entender a permanência de uma lógica que repudia a modernidade e a diversidade.
A conferência de abertura (3 de outubro, às 14h30) será proferida por Peter Pál Pelbart, professor de filosofia da PUC-SP, que falará sobre "Morte e Vida em Contexto de Dominação Biopolítica". Pelbart é doutor em filosofia pela FFLCH-USP e mestre pela PUC-SP. Graduou-se em filosofia na Universidade de Paris—Sorbonne. Seus trabalhos tratam de Gilles Deleuze, Michael Foucault, tempo, loucura, subjetividade e biopolítica. É autor dos livros "O Tempo Não-Reconciliado" (1998) e "Vida Capital — Ensaios de Biopolítica" (2003). Traduziu várias obras de Deleuze para o português. É coordenador da Cia. Teatral Ueinzz, formada por atores usuários do serviço de saúde mental de São Paulo. As próximas conferências do ciclo serão sobre as relações do fundamentalismo com a política, a subjetividade, a religião e a ciência. Os conferencistas, datas e horários serão divulgados oportunamente. O ciclo tem o apoio da PUC-SP e é coordenado por Bader Sawaia, conselheira do IEA e vice-reitora Acadêmica da PUC-SP, e José Leon Crochik, do Instituto de Psicologia da USP. MORTE E VIDA EM CONTEXTO DE DOMINAÇÃO BIOPOLÍTICA
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SETEMBRO • Dia 24, 10h OUTUBRO • Dia 3, 14h30 • Dias 8 e 22, 10h • Dia 29, 10h • Dia 31, 10h NOVEMBRO • Dia 4, 10h • Dia 6, 10h • Dias 12, 19 e 26, 10h
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Inaugurada a Cátedra Bernardo O'Higgins No dia 28 de agosto foi inaugurada a Cátedra Bernardo O'Higgins, acordo de cooperação acadêmica entre a USP e a Universidade de La Frontera (Ufro), Chile. A inauguração teve duas conferências: Sergio Bravo Escobar, reitor da Ufro, falou sobre "O Sistema de Educação Superior no Chile"; Hector Betancourt, do Departamento de Psicologia da universidade chilena, tratou de "Cultura e Comportamento: Investigando Discrepâncias Étnicas em Saúde e Educação". Ao lado, na foto superior, estão (a partir da esq.) Hernan Chaimovich (vice-diretor do IEA), Sergio Bravo Escobar (reitor da Ufro), Franco Maria Lajolo (vice-reitor da USP), Ruy Alberto Corrêa Altafim (pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária da USP) e César Ades (diretor do IEA); na foto inferior, o primeiro à esquerda é Hector Betancourt, acompanhado dos demais integrantes da delegação da Ufro. |
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EXPEDIENTE |
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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Para cancelar o envio, escreva "Retirar" no "Assunto" da resposta. |